Seminário Interno na Unigran traz novas metodologias ativas
Corpo docente, gestores pedagógicos e administrativos da Unigran participam de atividades do Seminário Interno
Com a era da informação e surgimento de novas tecnologias, o mundo da educação está a cada dia mais dinâmico. As metodologias ativas surgiram como um processo de aprendizado que busca incentivar os estudantes a aprender de maneira autônoma e participativa. Como a cada semestre a Unigran realiza um Seminário Interno de Ensino e Extensão para início das atividades letivas, neste ano o tema foi “Flipped classroom e metodologias ativas de aprendizagem”.
As atividades letivas de 2020 iniciaram com a 15ª edição do seminário voltado para o corpo docente, gestores pedagógicos e administrativos, que contou com palestra e oficinas ministradas pela professora Paula Moiana da Costa. O objetivo das atividades é promover a formação continuada da equipe de todos os cursos.
Durante as oficinas, foram apresentadas novas metodologias ativas que ainda não foram implementadas. “Praticamos com os professores a aplicação direta de como trabalhar as competências e habilidades. Os professores da Unigran têm diversas metodologias e muitas coisas eles trabalham com a intenção de desenvolver competências que pode não ser uma metodologia registrada, mas são metodologias próprias que têm uma qualidade pedagógica”, menciona Costa.
Foram abordados principalmente os métodos Problem-Based Learning (PBL), Aprendizagem Baseada em Problemas e Project-Based Learning, Aprendizagem Baseada em Projetos. E ainda, a professora trouxe outras metodologias para serem utilizadas de forma mais rápida e dinâmica na sala de aula para aproveitar-se as oportunidades, como o Peer Instruction (Instrução aos Pares, em uma tradução literal) na forma de avaliação, o debate regulado, a busca por aplicações, método aquário, entre outras.
“O principal é que essas metodologias são a única forma que existe para se trabalhar habilidades e competências. O que faz você ser um professor é a sensibilidade de entender a necessidade do aluno, de decodificar a linguagem que o aluno entenda, o jogo de cintura, que são habilidades e competências que são desenvolvidas na carreira e não na academia. Então, o diferencial dessas metodologias é que conseguimos desenvolver um pouco dessas competências e habilidades”, ressalta a professora Paula.
A professora destaca que, de forma resumida, “para se tornar um bom profissional é preciso se formar, ‘apanhar’ da vida e do mercado”. Então, antes que isso aconteça, o educador pode “mimetizar isso na faculdade”, pois o recém-formado “vai apanhar, sim, mas com a orientação de um professor, com uma condução e uma resolução de um problema que talvez não consiga resolver de imediato lá fora, preparamos, mesmo, o estudante para o mercado de trabalho. As metodologias ativas são um plus, uma adição. Não é possível comparar aula expositiva com metodologia ativa, são métodos com objetivos diferentes”, enfatiza professora Paula Moiana da Costa.
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