O projeto de extensão Ação Contra o Tráfico de Mulheres, vinculado à Fadir (Faculdade de Direito e Relações Internacionais) da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), está selecionando bolsistas, até o dia 23 de março, para o preenchimento de vagas nas funções de prospecção de parcerias; comunicação; equipe de oficinas; equipe de pesquisa e ensino; e para a secretaria.

As interessadas podem ser qualquer mulher da comunidade acadêmica ou da sociedade civil e devem ter disponibilidade para cumprir as 20 horas semanais de trabalho. A candidata também deverá ter possibilidade de participação em atividades que não estejam destacadas na função de origem e também a produção de artigos e resumos acadêmicos relacionados à extensão e a temas relevantes. E, para obtenção do certificado de participação, as integrantes deverão apresentar 75% de frequência em todas essas atividades consideradas essenciais ao funcionamento do projeto.

As interessadas deverão preencher a ficha cadastral (anexa no edital). Também deverão escrever uma carta de intenções/interesse para a participação no Ação Contra o Tráfico de Mulheres de até 1 (uma) lauda. Todos os documentos exigidos para a inscrição deverão ser enviados para o e-mail: [email protected] com o título: Processo seletivo 2018.

O processo seletivo será realizado em três fases: a) Análise do perfil da candidata (ficha cadastral e carta de intenções/interesse); b) Entrevista, nas quais as mulheres selecionadas serão questionadas sobre a bibliografia básica; e c) Período de experiência em que a candidata terá de participar das atividades rotineiras do projeto.

O estágio é voluntário e ocorrerá entre os meses de março de 2018 e fevereiro de 2019. 

O PROJETO DE EXTENSÃO 

Desde 2014, o Ação Contra o Tráfico de Mulheres está articulado sob a pesquisa e extensão, com foco principal no estudo e questionamento dos meios que formulam a estrutura social para que as mulheres sejam as principais vitimas de tráfico internacional/nacional e de diversas violências. As ações se dão, principalmente, de oficinas diretamente ligadas a sociedade civil, focadas na prevenção e na troca de informação mediante ao diálogo. 

O projeto busca comunicar o conhecimento tecido na graduação em Relações Internacionais e Direito acerca do Tráfico de Mulheres, com o intuito de compartilhar argumentos em defesa dos Direitos Humanos e das Mulheres e fomentar o debate e a conscientização sobre as desigualdades de gênero e suas consequências. A proposta é viabilizada por meio de oficinas de formação e debate com a comunidade.

Por Dourados News

Imagem ilustrativa ÉPOCA