Na mensagem do Poder Executivo lida durante a abertura do ano legislativo de 2021, lida na noite de segunda-feira (1) na Câmara de Vereadores, o prefeito Alan Guedes (PP) revelou que a Secretaria Municipal de Saúde foi assumida pela atual gestão com débitos de R$ 30 milhões, dos quais R$ 700 mil com aluguéis.

O mandatário mencionou essa situação após recordar que a Funsaud (Fundação dos Serviços de Saúde de Dourados), criada em 2014 para administrar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o Hospital da Vida, tem dívidas de R$ 70 milhões.

“Na Secretaria Municipal de Saúde a situação não é menos desconfortável, encontramos débito em torno de R$ 30 milhões, sendo R$ 700 mil apenas em despesa de aluguel”, disse o prefeito ao pedir união de esforços com os vereadores para tirar Dourados da crise.

O chefe do Executivo municipal enfatizou a necessidade de uma imediata repactuação dos serviços de média e alta complexidade. “Essa é uma necessidade que urge, uma necessidade que essa Casa tem como missão contribuir porque tenho ouvido isso dos vereadores. Precisamos reorganizar a atenção primária, sem necessitar de tanta retirada de recursos que seriam a ela destinados para cumprir com nosso compromisso com a média e alta complexidade”, pontuou.

Ao deputado estadual Renato Câmara (MDB), também presente à sessão da Câmara de Dourados, o prefeito apontou a necessidade de mobilizar a bancada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul “para sensibilizar o governador Reinaldo Azambuja da necessidade premente de um aporte financeiro específico para Funsaud”.

“Já há o pleito por um aporte extraordinário. Na semana passada, em agenda com secretário de Estado de Saúde ao lado de Milton Pereira solicitamos aporte de R$ 24,788 milhões para despesas emergenciais, quitação de fornecedores que estão há seis meses sem receber e folha dos serviços médicos que tanto têm feito pela nossa cidade”, revelou. 

Por André Bento

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