Investigação aponta uso de ‘laranjas’ para direcionamento de licitações
A medida tem como foco desarticular esquema de corrupção e associação criminosa voltada à pratica dos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro
Investigações que resultaram na Operação Vila Brasil, desencadeada na manhã desta terça-feira (11/12), apontam para uso de proprietários ‘laranjas’ de empresas visando direcionamento dos processos licitatórios em Vicentina, uma das cidades alvo da ação [a outra é Fátima do Sul].
A medida tem como foco desarticular esquema de corrupção e associação criminosa voltada à pratica dos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.
De acordo com o MPE (Ministério Público Estadual), a intenção do grupo suspeito era ocultar vínculos de servidores públicos com as companhias vitoriosas.
As investigações tiveram início em 2018 e hoje, policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e 1ª Promotoria do Patrimônio Público e Social de Fátima do Sul cumpriram nove mandados de busca e apreensão nos dois municípios.
O destino das determinações foram a prefeitura de Vicentina, três empresas que atuavam nesses pregões e residências dos envolvidos.
Conforme já mostrado pelo Dourados News, a casa de Sinderley Bezerra, atual chefe de gabinete da prefeita de Fátima do Sul, Ilda Machado, foi um dos alvos dos mandados.
Apurou-se ainda que uma das empresas envolvidas no esquema atua em desacordo com as normas ambientais.
Ela seria de propriedade de um servidor público municipal.
Por Adriano Moretto, com informações do MPE
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