Exposição no HU de Dourados leva pesquisa para perto da comunidade
Marcando a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, esta quarta-feira, dia 25 de outubro, foi o Dia C da Ciência. A iniciativa é das universidades e dos institutos tecnológicos que desenvolvem pesquisa, com o objetivo de sensibilizar e informar a população que, além de formar recursos humanos qualificados, são responsáveis pela produção de aproximadamente 90% do conhecimento científico no Brasil.
Para mostrar à comunidade o conhecimento que é produzido e como esse conhecimento modifica a vida das pessoas, foram montadas exposições em vários espaços públicos em cidades de todo o País. Em Dourados, projetos e resultados de pesquisas desenvolvidas pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) foram apresentados em banners expostos na Praça Antônio João, no Parque dos Ipês, em agências bancárias, no shopping, em supermercados e no HU (Hospital Universitário).
Durante todo o dia, na Recepção de Internação e nos Ambulatórios, apresentaram seus trabalhos os grupos de estudos e pesquisa em: Avaliação Farmacológica, Toxicológica e Nutricional de Produtos Naturais; Biotecnologia e Bioprospecção Aplicadas ao Metabolismo (GEBBAM); Epidemiologia e Biologia Molecular aplicadas a doenças infecciosas e parasitárias.
Uma das pesquisas, por exemplo, é sobre a utilização da planta pariparoba (ou falso jaborandi) como antitérmico e anti-inflamatório. O estudo está sendo desenvolvido por Maicon Matos Leitão, aluno do mestrado em Ciências da Saúde, na área de Farmacologia. Outro trabalho mostra o resultado da pesquisa que utilizou o barbatimão, planta de uso medicinal popular, no combate à leucemia. “Meu trabalho principal é sobre a utilização dessa planta medicinal do cerrado no combate ao melanoma, que é o câncer de pele, e a eficácia dela com relação à leucemia apareceu como um resultado secundário da pesquisa”, explica Débora da Silva, aluna de doutorado em Biotecnologia.
De acordo com o chefe da Divisão de Inovação e Propriedade Intelectual da UFGD, Honorivaldo Albuquerque, todos os trabalhos expostos foram selecionados pela aplicabilidade dos resultados das pesquisas desenvolvidas. A pró-reitora de Pesquisa e Extensão, Kely Picoli, assinala que o evento é uma oportunidade também para os pesquisadores: “É o momento de sair do laboratório, ultrapassar as paredes, e conversar com as pessoas, mostrando como a ciência melhora e vida das pessoas e do País”.
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