Em assembleia, estudantes da UFGD não reconhecem reitora nomeada pelo governo

12/06/2019 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Uma assembleia geral realizada pelo DCE (Diretório Central dos e das Estudantes) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) definiu apoio dos estudantes em greve geral marcada para sexta-feira (14) contra medidas impostas pelo Governo Federal, como cortes na Educação e Reforma da Previdência. 

A decisão foi motivada também pela escolha do ministro Abraham Weintraub em escolher a pedagoga Mirlene Damazio como reitora temporária da universidade. A escolha contraria a eleição em consulta prévia, da qual saiu vencedor o professor Etienne Biasotto. 

Em nota o DCE classifica a decisão do ministro como “autoritária” e destacou o desejo dos acadêmicos pela “autonomia universitária”. 

Etienne esteve na reunião do diretório realizada ontem (11) e falou para mais de 250 acadêmicos sobre o cenário na UFGD. 

Como encaminhamento os estudantes votaram e decidiram por ampla maioria que não reconhecem a legitimidade da nomeação da reitora.

Foi aprovada também a agenda de mobilização em defesa da educação, contra os cortes de recursos e contra a reforma da previdência.

Convocando a mobilização geral dos estudantes, o DCE afirmou que “conjuntura é grave” e requer dos acadêmicos “muita responsabilidade”.

Na sexta-feira (14) está programado ato de panfletagem na Praça Antônio João, às 8h. Durante a tarde o manifestantes vão realizar concentração no INSS para ato de rua.

Por Vinicios Araújo

Foto DCE/UFGD

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