CAPOEIRA: Filho de projeto social vira mestre de formação para a cidadania

12/04/2019 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Promover a cidadania tendo como instrumento a pedagogia da vida e como disciplina a capoeira, arte milenar dos negros como fator de inclusão e formação humana. Assim é o trabalho de Leandro Moreira ou simplesmente mestre Macaúba.

Filho de projeto social em Dourados, ele realiza no presente o que foi feito com ele no passado: Projeto e ação social de resgate de vida para a cidadania. Aos 40 anos de idade, ele já está completando 30 de capoeira, pois foi acolhido aos 10 anos pelas mãos do mestre Amauri- que se mudou para Portugal - e posteriormente pelo mestre Buchecha Buchecha (Alberto Seabra).

Nesses 30 amos de capoeira em Dourados, Macaúba tem driblado as dificuldades usando o gingado que a arte determina, usando da criatividade para manter viva a tradição e o trabalho de resgate social.

Paixão em fazer e obstinação para manter a capoeira em pé como instrumento de formação cidadã, são os pilares dessa verdadeira saga protagonizada pelo mestre. Macaúba devolve, diariamente, tudo o que aprendeu para o bem, multiplicando a fraternidade e formando a cidadania no presente e para a vida.

PROJETO MALUNGO

O efeito multiplicador do bem para a vida é desemvolvido em Dourados por intermédio do Instituto Malungo,  projeto de capoeira distribuído atualmente em cinco núcleos e envolve mais de 200 crianças e adolescentes em idade escolar. Malungo, que na tradução para o português significa companheiro/parceiro, está resgatanto vidas e formando para a cidadania na Associação de Cabos e Soldados da PM, no Centro Social Marista, na Creche André Luiz, Paróquia Nossa Senhorado Carmo e na Aldeia Jaguapiru.

O projeto de verdadeira transformação de vidas usa técnicas de envolvimento das crianças e adolescentes com a cultura e com a arte, focando ainda no fortalecimento de vínculos e na prioridade com o processo educacional.

O projeto Malungo tem o apoio de cinco instituições, mas ainda carece de apoio mais efetivo, tanto do poder público quanto do privado. Nós usamos a capoeira de orma pedagógica, introduzindo fraternidade, cultura e educação para a inclusão, comenta Macaúba. Ele também destac o empenho e dedicação de pelo mmenso dois ultiplicadores di bem, que são a instutora Camila Rocha (Creche André Luis) e o mestre Rapadura (Joquei Club).

Para saber mais sobre o projeto que está mudando a vida de centenas de crianças em Dourados e como contribuir para sua manutenção, os telefone de contato são (67)  9 9625-2672 (watts) e 67 - 9 9116-5379. O trabalho pode ser contemplado também na página do Instituto Malungo, no Facebook.

Por DOURADOS NEWS