Candidatos a prefeitura declaram receitas de campanha entre R$ 3 mil e R$ 25 mil
Dados de campanha são divulgados pela Justiça Eleitoral
Mais dois candidatos a prefeito de Dourados tiveram declarações de receitas de campanha divulgadas pela Justiça Eleitoral. João Carlos Joca (PT) informou R$ 3 mil e Racib Harb (Republicanos) detalhou R$ 25 mil. Antes, Barbosinha (DEM) havia declarado R$ 310 mil e Mauro Thronicke Rodrigues (PSL) outros R$ 100 mil.
Agora, a menos de um mês das eleições municipais de 2020, com primeiro turno agendado para o próximo dia 15 de novembro, quatro dos sete postulantes ao cargo de chefe do Executivo municipal dispõem de menos de meio milhão de reais (R$ 438 mil) para disputar os votos do segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul.
Conforme o DivulgaCandContas, João Carlos-Joca doou para a própria campanha os R$ 3 mil declarados. Ele encabeça a chapa petista com sua correligionária Lourdes Castro de vice. Não há detalhamento de despesas, até agora.
Já Racib Harb, candidato a prefeito com Dilvania Todescato de vice, ambos do Republicanos, teve a receita de R$ 25 mil oriunda de doação do diretório estadual do partido. Desse total, foram gastos R$ 6 mil, todo montante com serviços prestados por terceiros.
De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o limite de gastos de campanha estabelecido para cada postulante à Prefeitura de Dourados nas eleições municipais deste ano é de R$ 1.454.769,73.
No pleito de 2016, candidatos à prefeitura podiam gastar até R$ 1.277.016,95 na campanha. Porém, de acordo com o Divulga Cand, a prefeita eleita, Délia Razuk (então no PR), obteve seus 43.252 votos (39,82% do total) após desembolsar R$ 416.763,00 para custear despesas contratadas.
A maior parte dessa cifra, R$ 115 mil, corresponde a produção de programas de rádio e televisão. Entre os outros gastos, constam ainda R$ 113.304,00 com pessoal.
A então candidata declarou ter recebido R$ 541.715,00 para aquela campanha. Ela mesma doou R$ 381.500,00 e o segundo maior doador foi Raufi Antonio Jaccoud Marques, com R$ 35 mil. Ele foi nomeado secretário municipal de Governo em 1º de janeiro de 2017, mas pediu exoneração depois que o MPE-MS (Ministério Público Estadual) recomendou sua saída por implicações decorrentes de condenação judicial.
Por André Bento
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