Caarapó tem o primeiro caso de febre chikungunya confirmado pelo Lacen

29/09/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos

Após circulação nas redes sociais sobre a possível existência de um caso de chikungunya em  Caarapó, o mesmo foi confirmado oficialmente pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica e Imunização como o primeiro caso no município. Trata-se de uma mulher de 22 anos moradora na área central da cidade.

O caso foi confirmado pelo LACEN - Laboratório Central de Mato Grosso do Sul, através de um documento enviado a Secretaria de Saúde Caarapó, no final da tarde da última segunda-feira (25).

De acordo com a paciente, o início dos sintomas aconteceu no dia 3 deste mês, onde a mesma teve uma dor de cabeça, sendo que um dia após teve febre persistindo por dois dias dores nas costas, prostração e um episódio de vômito e no terceiro dia manchas pelo corpo (exantemas).

A paciente passou por uma consulta médica particular onde foi solicitado exames dengue, zika e chikungunya. Os exames foram coletados no dia 7 também deste mês, vindo assim a dará positivo para a chikungunya pelo laboratório Hermes Pardini. A secretaria de Saúde de Caarapó tomou conhecimento, após tomar conhecimento do caso solicitou i uma nova coleta para confirmação do  laboratório de referencia (Lacen), no dia 18 último. Sendo que o resultado saiu na tarde da última segunda-feira (25) dando como positivo.Conforme a paciente a mesma não viajou para nenhum lugar nos últimos 30 dias, e que os sintomas duraram uma semana.

“Enfatizo assim atenção redobrada para todo população e cuidados com os criadouros (depósitos com água parada) pois o grande vilão nesta história é o famoso aedes aegypty que também é o transmissor da dengue e zika entre outras doenças por ele transmitidas, assim manter os quintais limpos e evitar qualquer superfície ou objeto que possa acumular água”, conclamou Francisco Junior de Oliveira Santos, chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Imunização.

Junior informou ainda que a chikungunya é um agravo que significa pessoa que se curva ou se dobra. “Vemos assim que pessoa com a doença fica com seus movimentos debilitados devido artralgia persistente (fortes dores nas articulações) sendo as mãos e pés mais afetados nas formas mais graves, consequentemente a redução da produtividade e qualidade de vida”, observou.

“Os sinais e os sintomas são clinicamente parecidos com o da dengue, ou seja, febre de início agudo, dores articulares e musculares, cefaleia, náuseas, fadiga e exantemas. A principal manifestação clinica que as difere são as fortes dores na articulação. Precisamos do apoio da população para que assim possamos vencer esse problema e evitar quem sabe uma epidemia, que com certeza traria problemas bem maiores para a nossa gente”, orientou Francisco Junior de Oliveira Santos.

CaarapoNews/José Carlos