BANDEIRA VERMELHA: Prosseguir mantém Dourados com classificação de alto risco para Covid-19
Dourados segue com classificação de alto risco para Covid-19
Criado pelo Governo de Mato Grosso do Sul para avaliar o avanço da pandemia do novo coronavírus e propor medidas de prevenção à doença nos municípios, o Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia) manteve Dourados no grupo com bandeira vermelha. Isso significa alto risco de contágio pela Covid-19.
Segundo as autoridades estaduais, essa classificação é feita a partir de indicadores municipais relacionados à “disponibilidade de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, necessidade de expansão de leitos e situação de fronteira com país ou divisa com Estado que tenha aumento de casos”.
No caso douradense, a bandeira vermelha, além de indicar grau alto de risco para doença, recomenda a manutenção de medidas preventivas, com restrição de aglomerações e autorização para funcionamento apenas dos setores classificados como essenciais e de baixo risco.
A mais recente atualização da pandemia divulgada pela Prefeitura de Dourados revela que até quinta-feira (28) havia 17.976 casos confirmados, dos quais 16.120 correspondem a pacientes já recuperados. Contudo, 1.597 pessoas permanecem em isolamento domiciliar e 74 internadas – 35 em enfermarias e 39 em leitos de UTI. Além disso, os óbitos somaram 217 entre moradores locais.
Também ontem, as autoridades municipais informaram que a taxa de ocupação das UTI’s do SUS (Sistema Único de Saúde) para Covid-19 chegou a 94%. São 23 leitos ocupados por pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus, sete com casos suspeitos, e dois com pacientes em recuperação da doença.
Na divulgação do mais recente relatório do Prosseguir, o secretário de Estado de Governo, Eduardo Riedel, alertou para necessidade de isolamento social mesmo com o início da vacinação.
“É importante que a gente mantenha essa recomendação, dentro da possibilidade de cada um ficar em casa e se cuidar. Aquele que precisar sair e trabalhar, se organizar e fazer isso com o máximo de cuidado possível, pois ainda temos um longo caminho até imunizar toda a nossa população”, pontuou.
Por André Bento
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