Advogados aguardam relato de testemunhas e esperam inocentar policial que matou bioquímico
Os advogados que atuam na defesa do policial militar Dijavan Batista dos Santos, 37, preso desde o dia 8 de julho acusado de matar o bioquímico Júlio Cesar Cerveira Filho, 43, esperam relato de testemunhas para tentar provar a inocência dele.
Santos atingiu a vítima com um tiro no peito, transfixando o pescoço, após discussão dentro da sala 1 do cinema do Shopping Avenida Center, em Dourados.
Dijavan teve a prisão em flagrante convertida para preventiva na terça e passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (10/7).
Por determinação da Justiça, ele será encaminhado ao Presídio Militar de Campo Grande.
Em nota encaminhada à imprensa, os advogados Leonardo Francisco Arosi e Paulo Rogério da Mota afirmam acreditar que ao longo das investigações, os fatos serão esclarecidos de forma favorável ao policial.
“(...) acreditamos que a inocência de nosso cliente será comprovada no curso das investigações. Esclarecemos, ainda, que até o momento, dada a complexidade do caso, não houve tempo hábil para coletar provas suficientes a comprovar a veracidade dos fatos ocorridos, faltando depoimento de várias testemunhas e a juntada de laudos periciais”, diz trecho.
O Inquérito Policial está a cargo do delegado Francis Tadano, do 2º Distrito Policial de Dourados.
Na próxima semana, conforme apurado pelo Dourados News, ele começará a ouvir depoimento de familiares de Júlio.
Nesta quarta-feira, o advogado da família do bioquímico, Pedro Teixeira Silva, distribuiu nota à imprensa pedindo respeito ao luto, alegando ainda que as versões até o momento são apenas da parte do acusado.
“Diante da brutalidade do ato trágico ocorrido, a família informa que não irá se pronunciar por ora, de forma que pedimos respeito ao luto. O momento requer parcimônia, humanidade e sensibilidade, uma vez que os fatos estão sendo elucidados pela investigação e as notícias veiculadas dão conta tão somente da versão do acusado, autor do disparo que culminou nesta tragédia, exposta em seu depoimento à polícia civil”.
Foto GIZELE ALMEIDA
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