Vacinação contra raiva em animais deverá acontecer simultaneamente a censo populacional

03/08/2021 11h59 - Atualizado há 3 anos
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Acontecendo desde a primeira quinzena do mês passado, o censo para estimar o tamanho da população de cães e gatos em Campo Grande continuará a partir da próxima segunda-feira (09), simultaneamente à campanha de vacinação contra a raiva.

Os agentes de combate a endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) já estão nas ruas realizando este censo para atualização, já que último é de 2015, e, além de quantificar, também começarão a imunizar estes animais. A campanha contra raiva acontece todo o ano e tem o objetivo de vacinar pelo menos 80% da população de cães e gatos do município.

“Conforme o último levantamento, são cerca de 160 mil cães e 45 mil gatos na cidade, e continuaremos usando estes valores para a campanha deste ano. Os dados que iremos obter ao fim do censo de 2021 serão base para a vacinação no ano seguinte”, explica a veterinária Cláudia Macedo.

Nesta semana, as equipes do CCZ estão circulando pela região dos bairros Pioneiras, Doutor Albuquerque e Universitário, onde ficarão até o final da semana. “Nossa campanha de vacinação inicia sempre na região do Segredo, então a partir de segunda-feira as equipes iniciarão as atividades lá, tanto o levantamento quanto a aplicação de vacinas”, conclui a veterinária.

Campanha de vacinação

Anualmente, a campanha de imunização contra a raiva animal acontece com a ida dos agentes de combate a endemias nas residências para a aplicação da vacina nos animais. A estratégia visa sempre tentar abordar a população no horário em que elas estejam em casa, para assim ter a maior cobertura possível.

Mesmo levando a vacina até os imóveis onde estão os animais, nem sempre é possível vaciná-los, uma vez que os tutores podem não estar em casa quando os agentes passarem. Mesmo assim é possível levar o animal até o CCZ para garantir a imunização dele.

A vacina contra a raiva deve ser aplicada uma vez ao ano e, caso o animal tenha contato com um morcego, é necessário realizar o reforço, uma vez que este é o principal transmissor o vírus. 

CGNotícias

Agência Municipal de Notícias de Campo Grande