Gabrielle Tavares, Izabela Cavalcanti

Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) afirmou na manhã desta quinta-feira (16) que o município poderá flexibilizar o uso da máscara caso metade da população "atrasada" na vacinação, pelo menos, busquem os pontos de imunização.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), 31 mil pessoas ainda não se vacinaram com nenhuma dose e cerca de 70 mil com a segunda dose atrasada.

Conforme disse Trad, a liberação seria de forma "homeopática, e não de uma hora para a outra". "Assim determina a ciência", completou.

O prefeito aproveitou a oportunidade para alfinetar o governo Estadual, e disse que não faria determinações para liberar o uso em praça pública, assim como o Executivo.

"A cada 10 pessoas, duas entre a gente não se vacinou. Essas duas pode te levar um vírus e você matar uma avó ou avô, não é justo com a cidade".

A ameaça da Ômicron, que já foi registrada no Brasil, também é fator determinante sobre a flexibilização das máscaras.

"Com essa nova onda com esse vírus, que es espalha no planeta, a proporia ciência determinou que seria um riso tirar um equipamento de proteção eficiente e barato, que a própria população já assimilou, já se conscientizou", ressaltou o prefeito.

Campanha sorteará motos e vale-compras para incentivar não vacinados a vacinarem

Pessoas que ainda não se vacinaram com a primeira ou segunda dose de vacinas contra a Covid-19 terão um novo incentivo para buscar a imunização, em Campo Grande.

A Campanha “Não vacile, vacine”, foi lançada nesta quinta-feira (17) e irá sortear uma moto 0 km e 10 vale-compras no valor de R$ 1 mil por semana, para os “atrasados da vacina”.

Apesar do sorteio ser semanal, as pessoas que se imunizarem concorrerão em todos os sorteios subsequentes.

Ou seja, quem tomar a primeira dose na primeira semana da campanha, concorrerá nos quatro sorteios, e assim sucessivamente para quem tomar nas demais semanas.

Caso o resultado seja positivo, a ação será levada para outras cidades do Estado.

CORREIO DO ESTADO