Secretário diz que Campo Grande está preparado para vacinar crianças de 5 a 11 anos

17/12/2021 08h42 - Atualizado há 2 anos

A Anvisa anunciou nesta quinta-feira (16) autorização para vacinar as crianças de 5 a 11 anos

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Secretário da Sesau, José Mauro Filho - Bruno Henrique / Correio do Estado

Gabrielle Tavares, Izabela Cavalcanti

Com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar a aplicação das vacinas contra uma Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) deve começar uma vacinar o mais rápido possível.

O anúncio da Agência foi feito na manhã desta quinta-feira (16). De acordo com o titular da Sesau, José Mauro Filho, o município possui doses suficientes e capacidade para realizar campanhas, inclusive, durante as férias escolares.

Durante a coletiva de imprensa na manhã de hoje, quando uma massa ainda aguardava posicionamento da Anvisa, Mauro FIlho disse que Campo Grande teria capacidade de iniciar a imunização amanhã mesmo (17).

"A Anvisa deve se posicionar para liberação, se isso acontecer, amanhã nos estamos vacinando aqui em Campo Grande. Conforme vacinas estão aqui, mas eu preciso de uma vacina autorizada, não tomamos nenhuma medida sem autorização", afirmou.

O secretário disse ainda que a maior necessidade do município, no momento, é adequado o sistema, para que as pessoas façam os cadastros, e consequentemente nos façamos isso com muita competência,

"Acredito que haverá um chamamento imediato, uma Comissão Intergestores Bipartite (CIB) imediata, independente de feriado ou não, para que a gente possa normatizar a nível estadual essa vacinação".

Mauro Filho defendeu ainda a criação de um calendário vacinal para ser usado em 2022 e disse, inclusive, que cobrou uma secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, representante do Estado na pasta.

"No ano que vem o calendário vacinal do Ministério da Saúde tem que ser definido, não pode ser contabilizado a 4º dose, vai ser uma dose do calendário vacinal", disse.

"Quantos vacinas de H1N1 nos tomamos? Nós temos essa contabilização? Nós sabemos a eficacia da H1N1? Nós sabemos a cepa delas? Ou seja, se politizou muito essa questão e as dúvidas são direcionadas nessa politização" provocou.

CORREIO DO ESTADO