Prefeitura não tem previsão de quando paredões de concreto do Córrego Segredo serão reinstalados

28/10/2022 08h07 - Atualizado há 2 anos

Contenção caiu há uma semana, mas como o solo continua úmido serviço ainda não tem data para terminar

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Marcelo Victor/Correio do Estado

Uma semana após o temporal que atingiu Campo Grande, com vento de 83 km/h, os paredões de contenção do Córrego Segredo instalados ao longo da Avenida Ernesto Geisel, em frente ao Horto Florestal, ainda estão sendo reconstruídos.

Ao Correio do Estado, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) informou que a obra de recolocação das estruturas irá durar pelo menos três semanas, dependendo da quantidade de chuva prevista para os próximos dias.

A pasta ainda informou que o local está passando por uma limpeza, contudo, não há como os reparos avançarem por causa da umidade que ainda está no solo, o que pode fazer com que as estruturas cedam novamente.

O custo da reforma não foi informado, mas como se trata apenas de um reparo do estrago feito pela chuva não houve necessidade de contratação de empresa e o serviço está sendo executado por equipes da própria secretaria.

 “É uma ação emergencial em um córrego e, como ainda está chovendo, o tamanho do estrago pode ser maior à medida que o serviço avance. Assim, não dá para falar do custo antecipadamente”, afirmou em nota.

Por questões de segurança de pedestres e motoristas, enquanto o reparo não for finalizado, a via no sentido bairro/Centro ficará operando em apenas uma faixa. A avenida no sentido Centro/bairro está com as duas pistas liberadas.

TEMPESTADE

O temporal que pegou os campo-grandenses de surpresa na quinta-feira passada veio precedido por ventos de 83 km/h, que se mantiveram intensos durante toda a chuva.

Além da contenção do Córrego Segredo, a tempestade ainda deixou um rastro de destruição em diversos locais da Capital. Ao menos 30 bairros ficaram sem energia mesmo após a chuva passar.

O Corpo de Bombeiros Militar ainda informou que neste dia foram atendidos chamados de queda de pelo menos 40 árvores e mais 18 ocorrências de diversos transtornos causados pela ventania e pela chuva.

ANA CLARA SANTOS

CORREIO DO ESTADO