Preço dos imóveis em Campo Grande tem alta acumulada no ano de 8,78%

07/11/2022 09h23 - Atualizado há 1 ano

Em outubro, a elevação nos preços foi de 0,83% e, nos últimos doze meses, os imóveis subiram 10,79%

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Foto: Marcelo Victor

Os preços dos imóveis em Campo Grande seguem registrando sucessivas altas.

Pelo menos é o que demonstra os resultados contidos no mais recente balanço da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Campo Grande registrou, entre janeiro e outubro deste ano, uma elevação de 8,78% nos preços dos imóveis.

Saiba quais são as áreas mais valorizadas de Campo Grande

A análise, que inclui zonas, distritos ou bairros mais representativos no cálculo: 

- Região da Prosa como a mais valorizada de Campo Grnde, com o metro quadrado sendo comercializado a R$ 7.160,00, com uma valorização de 17,4% em doze meses.

- A segunda região mais valorizada em Campo Grande é a do Centro da cidade. O metro quadrado nesta região foi comercializado – nos últimos doze meses – a um valor de R$ 4.837,00, registrando uma elevação de preços na ordem de 8,4%.

- Logo na sequência vem a região da Bandeira, que nos últimos doze meses registrou variação nos preços dos imóveis na ordem de 16,9%. Agora, o preço do metro quadrado do imóvel é vendido a R$ 4.466,00.

- Em seguida vem a região do Segredo, com o metro quadrado do imóvel sendo comercializado a R$ 4.066,00, com valorização de 2,4%.

- Depois vem a região da Lagoa, com elevação de 7,7% nos preços dos imóveis a um preço de R% 3.279,00 o metro quadrado.

- A região do Imbirussu aparece em seguida com o valor de R$ 3.099,99 por metro quadrado, registrando a maior valorização em Campo Grande nos últimos doze meses: 26,8%.

Única região que se desvalorizou:

A região do Anhanduizinho com R$ 2.760,00 o preço do metro quadrado do imóvel, o que gerou uma desvalorização de - 5,2%.

Brasil

O índice FipeZap+ mostra que em outubro a alta de preços nos imóveis – em nível nacional – foi de 0,59%.

Ao mesmo tempo, o Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou deflação de 0,97%, enquanto a prévia da inflação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),referente à primeira quinzena de outubro, registrou uma pequena inflação de 0,16%.

No mês de outubro, o índice FipeZap+ em Campo Grande ficou em 0,83%, ou seja, pouco acima da média nacional.

Outras capitais, como, por exemplo, Vitória (+3,05%); Manaus (+2,02%); Goiânia (+1,59%); Recife (+1,32%); Maceió (+1,30%); Florianópolis (+1,15%) registraram índices acima de Campo Grande.

Outras como São Paulo (+0,73%); Curitiba (+0,70%); Belo Horizonte (+0,64%); Porto Alegre (+0,57%); Fortaleza (+0,56%) João Pessoa (+0,35%); e Rio de Janeiro (+0,09%) registraram elevações menores nos preços dos imóveis, quando comparadas a Campo Grande.

No acumulado do ano, que corresponde ao período entre janeiro e outubro, o índice FipeZap+ de venda residencial de imóveis acumulou uma alta nominal de 5,35%.

O número ficou acima da inflação do IPCA, que está em 3,79%, já considerando o comportamento observado do IPCA/IBGE até setembro e sua prévia para outubro, dada pelo IPCA-15/IBGE, porém, inferior ao registro acumulado do IGP-M/FGV no mesmo período, que foi de 5,58%.

Quanto ao preço médio de venda residencial, tendo como base a amostra de anúncios de imóveis residenciais colocados à venda em outubro de 2022, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap+ foi de R$ 8.262,00m².

Cidades com o metro quadrado mais caro:

A cidade de São Paulo apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado no último mês, com R$ 10.129,00 m²; seguida por Vitória, com R$ 10.092,00 m²; Rio de Janeiro, com R$ 9.852,00 m²; Florianópolis, com R$ 9.417,00 m² e Brasília, com R$ 8.779,00 m².

Capitais com o metro quadrado mais barato:

Campo Grande, com R$ 4.991,00 m²; João Pessoa, com R$ 5.367,00 m²; Salvador, com R$ 5.679,00 m²; Goiânia, com R$ 5.992,00 m² e Manaus, com R$ 6.036,00 m².

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