Criança de 2 anos morre afogada em piscina no quintal de casa em Campo Grande
Delegada diz que caso foi fatalidade; Bombeiros dão dicas sobre como evitar e como agir em casos de afogamento, que aumentam no fim de ano
Um menino de 2 anos morreu afogado na piscina de uma residência, no bairro Vivendas do Bosque, na manhã desta segunda-feira (5), em Campo Grande.
De acordo com a delegada Priscila Anuda, as circunstâncias do acidente serão apuradas, mas que o caso se trata de uma "fatalidade".
"Os detalhes serão apurados, depois a gente vai averiguar o que aconteceu, mas foi uma fatalidade, infelizmente", disse.
A criança teria caído na piscina e foi retirada pela própria família, que a retirou e prestou os primeiros socorros, além de acionar o Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Foram feitas manobras de reanimação, mas o menino não resistiu e faleceu.
O caso será investigado pela Polícia Civil como morte a esclarecer.
"[Familiares] retiraram a criança, prestaram socorro, o pai prestou socorro, Bombeiros e Samu prestaram socorro, todo mundo tentou, mas infelizmente foi uma fatalidade", acrescentou Priscila.
Afogamentos
Casos de afogamento em piscinas, rios e balneários ocorrem em questão de minutos e tendem a aumentar durante o fim de ano, período de férias e festas de fim de ano.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, medidas preventivas podem ser adotadas para tentar evitar acidentes.
Veja dicas da corporação:
Caso presencie um afogamento, só tente salvar a vítima se for habilitado e esteja em boas condições físicas para a ação; caso contrário, se for possível a aproximação, lance algum objeto flutuante (boia, isopor, prancha, etc) que ajude a vítima a flutuar ou que possa agarrar e ser tracionada para a margem (cordas, galhos com boa resistência, etc);
- Acione o guarda vidas ou o Corpo de Bombeiros Militar através do telefone de emergência 193;
- Piscinas de clubes e condomínios devem possuir acessos restritos e placas com informações;
- Pais e/ou responsáveis devem dedicar atenção integral às crianças;
- A existência de guarda-vidas não substitui a atenção e responsabilidade dos pais e/ou responsáveis;
- Não faça uso de bebidas alcoólicas antes ou durante a permanência na água;
- Obedeça às orientações e determinações dos guarda-vidas;
- Respeite as sinalizações de alerta e proibição;
- Evite brincadeiras que coloquem a segurança em risco, tais como “briga de galo”, “caldo”, competições de apneia (segurar o fôlego), entre outras;
- Evite mergulhos “de ponta” em locais que não possuam conhecimento sobre a profundidade e relevo subaquático.
Em rios, balneários e piscinas
- Alimente-se com moderação, prefira comidas leves e não mergulhe alcoolizado;
- Procure sempre um local com segurança de guarda-vidas;
- Sempre que for nadar, avise um parente sobre o local para onde está indo e a hora programada para retorno;
- Crianças não devem brincar em piscina sem a supervisão de um adulto. Mas não as deixe sob cuidados de pessoas estranhas;
- As crianças não devem brincar de empurrar, dar “caldo” dentro da água ou simular que estão se afogando;
- Não permaneça perto de embarcações;
- Cuidado com o limo nas pedras ele pode fazer você escorregar e cair na água.
CORREIO DO ESTADO