Campo Grande teve prejuízo de R$ 5 bilhões em 10 anos com calamidades

08/03/2023 09h42 - Atualizado há 1 ano

Capital de Mato Grosso do Sul lidera o ranking de calamidades, segundo decreto entidade nacional dos municípios

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Marcelo Victor

Campo Grande lidera o ranking de calamidades climáticas no país, com 244 decretos municipais de anormalidades nos últimos 10 anos. Destes, 132 (54%) foram motivados por chuvas intensas que causaram inundações e alagamentos e 82 por umidade do ar muito baixa.

No Estado, Coronel Sapucaia aparece em 2° lugar nesse ranking nacional elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) de decretos por calamidade, com 209 ocorrências. Já Nioaque aparece na 6° posição com 81 decretos.

No ranking dos municípios com maiores desastres causados pelas chuvas, cinco cidades sul-mato-grossense estão nas primeiras posições. A campeã é Campo Grande com 132 ocorrências, seguida por Coronel Sapucaia, com 125. Em terceira aparece Nioaque, com 83; Rio Verde, com 65 na quarta colocação, acompanhada de perto por Ivinhema, com 63 decretos.

A liderança de Campo Grande também foi motivada por decretos em virtude da baixa umidade do ar, com 82 anormalidades. Tempestades são responsáveis por 83 decretos.

Nestes 10 anos, as chuvas em todo o Estado desabrigaram 1.818 pessoas e desalojaram outras 11.203, além de causarem prejuízos de R$ 5 bilhões, que aliados aos danos causados pela seca totalizam R$ 21,9 bilhões.

Na avaliação da CNM, as calamidades podem ter seus impactados amenizados, entretanto as prefeituras “precisam dispor de infraestrutura de recursos materiais, financeiros e humanos” e que para tanto é necessário o “apoio técnico e financeiro ininterrupto por parte da União e dos Estados”.

CLODOALDO SILVA, DE BRASÍLIA

CORREIO DO ESTADO