Campo Grande decide liberar uso de máscara apenas em locais abertos a partir da semana que vem
Em locais fechados, a obrigatoriedade continua
Diferente do governo de Mato Grosso do Sul, que desobrigou o uso de máscaras até em locais fechados, o município de Campo Grande decidiu liberar o uso do protetor apenas em espaços abertos. Decreto com as novas regras deve ser publicado na segunda-feira (14).
A deliberação ocorreu após reunião entre representantes da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Guarda Municipal, MPMS (Ministério Público de MS), Defensoria Pública e entidades como CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande).
Conforme o prefeito, Marquinhos Trad (PSD), "não é simplesmente liberar o uso da máscara da noite para o dia. Qual a garantia que a gente tem? Em ambientes fechados, ainda há necessidade, em transporte público, ainda há necessidade".
Ainda conforme o prefeito, outros detalhes como percentuais de lotação em recintos fechados, uso de luvas em self-service e outros. "Todo nosso decreto, de maneira responsável, vai ser apresentado na segunda-feira", pontuou.
O secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, pontuou que serão 3 situações: a liberação total, recomendação e obrigatoriedade. Ele explicou que o decreto irá conter a lista de qual regra será aplicada em cada local. Em parques, por exemplo, será liberação total, já em ônibus e escolas, o uso continua obrigatório e restaurante terá o uso recomendado. Será "de acordo com a situação de cada local", pontuou.
O MPMS se posicionou contra a liberação da obrigatoriedade do equipamento em locais fechados. O voto do órgão foi para que a transição ocorra progressivamente.
Já o presidente da CDL, Adelaido Vila, destacou que a reunião foi 'acalorada' e que chegaram à conclusão de que o setor produtivo pede a desobrigação do uso das máscaras. "Está na hora da transição, de evoluirmos e devolvermos ao cidadão a sua responsabilidade", pontuou.
Gabriel Maymone e Ranziel Oliveira
MIDIAMAX