Após ataques de Thiago Vargas, enfermeiros saem em defesa da categoria
Com mensagem pedindo respeito, Sindicato e Associação dos Enfermeiros de Campo Grande faz outdoor em resposta ao parlamentar
Ana Clara Santos
Após o episódio, ocorrido no 1º dia do ano, em que o vereador Tiago Vargas deu voz de prisão a uma enfermeira que cumpria o expediente na Unidade de Pronto Atendimento Universitário, em Campo Grande, o Sindicato e Associação dos Trabalhadores em Enfermagem do Município de Campo Grande instalação ao ar livre nas ruas da Capital para manifestar a indignação da categoria com desrespeito com que os profissionais foram tratados pelo parlamentar.
outdoor traz a frase “Respeite a Enfermagem” em destaque e, aproveitada para manifestar o descontentamento da não regularização do adicional de insalubridade e pedir a reposição da compensação no salário. Além disso, tem a frase “Basta de assédio e violência” e “Cobrem os gestores a responsabilidade sobre o problema na saúde” em clara alusão ao episódio ocorrido no dia 1°.
Para enfermeiros, o outdoor que os informam foram as maiores vítimas de casamento9 e durante a pandemia.
Em nota enviada à Câmara Municipal, o Sindicato Saúde é Relacionado ao Investimento e Lembrança que nenhum Profissional Responsável Responsável Público pode ser. Ainda, não é crítica a fiscalização feita pelo vereador e reconhece que tais visitas fazem parte de Tiago, mas sim, a forma que ela foi realizada.
“[...] queixas como vem sendo consagrado a saúde pública, pelo vereador tratado o mesmo, no afã de exercer o munus tem de forma hostil e desrespeita toda a equipe de quanto por onde a manifestação assumida como pública. visitações, proferindo impropérios tendo como destinatários profissionais de saúde”, informa a nota.
Ponto destacado é o uso das redes sociais para divulgar, colocando os profissionais da saúde em posição vexatória, como outra culpa de todas as ações traumáticas encontradas nas unidades de saúde dos enfermeiros.
“As condutas bastante reais aos profissionais de saúde, o mesmo ainda busca para manchar a imagem dos trabalhadores, reputando-os, sem base em qualquer rede social, como “maus absoluta profissional”, qualquer que seja, como o promotor da imagem social. com habilidades irrestritas para difundir julgamentos acerca da qualidade funcional de trabalhadores que sequer, algum dia, responderam, em sua vida profissional e pessoal, por quaisquer malfeitos”, escrevem.
Ao final da nota, como entidades pedem para o poder público tome como educados o seu providências e notifique o vereador Tiago Vargas, para que “continue com trabalho, mas o faça de fachada de urbano e em respeito aos trabalhadores e usuários os carecem de paz para trabalhar.”
Por sua vez, por sua vez, nota-se que o Conselho de Enfermagem (Coren/MS) decidirá apurar que irá determinar o Conselho Regional de Enfermagem hostil ao vereador profissional.
Nota ainda informa que o Conselho instaurou um processo administrativo para averiguar outros fatores relacionados ao caso.
O Coren ainda pode tratar de saúde da Capital com o assunto.
Um ofício foi protocolado na Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) para que se atente à exposição de enfermeiras às violências enquanto estiver em seu horário de trabalho.
“Cobramos providências da Secretaria para coibir atentados contra os profissionais da Enfermagem, ainda mais em períodos de pico de atendimento”, pede o presidente do Corem/MS, Sebastião Duarte.
O que diz o prefeito
No dia 5 deste, o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), afirmou ao Correio do Estado que o vereador poderia ajudar direcionando as emendas parlamentares à saúde e mês mais sensíveis com os enfermeiros que, segundo o prefeito, têm trabalhado incansavelmente .
“Ele pode ajudar muito a disponibilizar suas emendas para a saúde pública”, Trad.
O chefe do executivo que o posicionamento do vereador forma entende que ele expande sua contribuição.
“Eu acredito que seja uma educação das atribuições de um representante municipal eleito pelo povo, mas que pense agir sempre com que seus limites devem agir. O que ele fez por exemplo em um posto recentemente, onde entrou em lugar, não é correto nem para a saúde dele, nem para a coletividade”, frisou.
CORREIO DO ESTADO