No domingo (24), o Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin) do Chile mudou a classificação de risco para erupções do vulcão Villarrica. Localizado a 760 km da capital Santiago, o maciço é conhecido por ser o de maior risco em atividade vulcânica no país — a última erupção foi registrada em março de 2015.

Com base nos últimos dados de vigilância, a classificação de risco foi atualizada de amarelo para laranja. "Após uma análise exaustiva dos profissionais da nossa Rede Nacional de Vigilância Vulcânica, onde se encontram todas as informações recolhidas pelas nossas estações de monitorização instaladas no vulcão Villarrica, revela-se a atividade anormal no maciço, o que justifica a mudança de alerta técnico para laranja", detalha Alejandra Ávila, diretora nacional da Sernageomin, em nota.

Alerta laranja para possível erupção no Chile

Com o alerta laranja de risco para atividade vulcânica, o perímetro de segurança ao redor da cratera do vulcão — que deve ser restrito ao público — é ampliado para 8 km, o que inclui parte das regiões de Villarrica, Pucón, Curarrehue e Panguipulli.

A recomendação das autoridades locais é que as pessoas respeitem esse limite, "evitando exposição desnecessária a situações de perigo e seguindo sempre as orientações", pontua o comunicado da agência chilena.

Conheça o vulcão Villarrica no Chile

Vale dizer que o vulcão Villarrica está localizado em uma área de intensa atividade turística no país, entre as regiões La Araucanía e Los Ríos, na Cordilheira dos Andes. Hoje, é conhecido como um dos vulcões mais ativos na América do Sul.

Os primeiros registros da sua atividade vulcânica têm cerca de 650 mil anos. Na história mais recente, desde 1558, ocorreram pelo menos 49 erupções, sendo a maioria efusivas — quando a erupção é mais "calma" que o normal, já que os gases vazam facilmente, sem explosões.

Diferente do país da América do Sul, vale lembrar que o Brasil não conta com vulcões em atividade. Só que, no passado, o país já enfrentou a atividade vulcânica, o que pode ser observado a partir de determinados tipos de rochas, como as ígneas.

Fonte: Sernageomin

Por: Fidel Forato - TERRA