Trump assina novo decreto que restringe imigração e tira Iraque da lista
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (6) uma nova versão do seu polêmico decreto sobre imigração que havia sido bloqueado pela Justiça americana , diminuindo de sete para seis o número de países atingidos, com a retirada do Iraque da lista. As informações são da agência argentina de notícias Télam.
A versão corrigida do veto migratório seguirá proibindo temporariamente a entrada de refugiados e suspenderá a emissão de vistos para cidadãos do Irã, da Somália, do Iêmen, da Líbia, da Síria e do Sudão, todos eles países de maioria muçulmana.
O novo decreto exclui os cidadãos do Iraque e os dos seis países afetados que tenham residência permanente nos Estados Unidos ou que já estejam de posse de um visto, informou a conselheira presidencial Kellyanne Conway à rede de TV americana Fox.
Kellyanne destacou que, no novo decreto, há seis ou sete grandes pontos que esclarecem quem será afetado e que os refugiados sírios são tratados da mesma maneira que todos os demais.
Entenda a polêmica
Em pouco mais de um mês no cargo, o presidente norte-americano já ficou conhecido pelas suas medidas contra imigração, tentando impedir a entrada de estrangeiros de sete países de maioria muçulmana, e mantido sua posição sobre a construção de um muro na fronteira com o México para o mesmo fim.
No primeiro veto migratório, emitido em 27 de janeiro, o republicano proibiu a entrada no país de todos os cidadãos de sete países de maioria muçulmana (Irã, Iraque, Somália, Yêmen, Líbia, Síria e Sudão) durante 90 dias e suspendeu o programa de acolhida de refugiados durante 120 dias.
No entanto, no último dia 3 de fevereiro, um juiz federal do estado de Washington determinou a suspensão temporária do veto do republicano. No dia 4 de fevereiro, o Departamento de Estado acatou à decisão do juiz e liberou vistos suspensos de imigrantes.
Com isso o governo de Trump se viu obrigado a parar o cancelamento de vistos – entre 60 mil e 100 mil estrangeiros afetados pelo decreto. No entanto, o governo norte-americano entrou com um recurso para tentar bloquear a decisão do juiz. O que foi rejeitado por um tribunal de apelações norte-americano.
Com informações da Agência Brasil
Ig