Terrorista do Hamas assassina idosa 'brutalmente', tira foto do crime e publica registro nas redes
Agressor invadiu a casa da vítima, na comunidade de Nir Oz, localizada no sul de Israel, e cometeu o crime a sangue-frio
Uma idosa que não teve a identidade revelada foi "brutalmente assassinada" por um terrorista do grupo palestino Hamas na manhã de sábado (7), na comunidade Nir Oz, localizada no sul de Israel, no noroeste do deserto de Negev, relatou a neta dela no Instagram.
Segundo a jovem, ela e a família tomaram conhecimento da tragédia de um jeito traumático: o agressor invadiu a casa da idosa, a matou, pegou o telefone dela, tirou uma foto do corpo e postou o registro no Facebook da vítima.
"Experimentei o pior pesadelo da minha vida", escreveu a neta. "A coisa mais pura do mundo, a luz da minha vida, do meu mundo inteiro. Isso não pode ser real", acrescentou.
A jovem descreveu a avó como uma pessoa "boa", "pura" e preocupada com a comunidade, ou kibutz, onde vivia. A palavra, em hebraico, significa uma pequena comunidade israelense economicamente autônoma e com base na cooperatividade.
A neta conta que, todas as manhãs, a idosa ia de bicicleta até a comuna para lavar e dobrar as roupas de todos os integrantes do kibutz. Mais tarde, ela se dedicava a cuidar de seu jardim.
"Todas as manhãs ela ia de bicicleta até a comuna para lavar e dobrar as roupas de todos os integrantes do kibutz, voltava à tarde para cuidar do jardim que ela mais amava", contou.
"Minha avó amava a vida, mas como podemos viver sem você? Quem sou eu sem você? Não estou pronta para falar sobre você no passado. É o meu pesadelo", acrescentou.
O balanço de mortos no conflito entre os terroristas do Hamas e Israel subiu, nesta segunda-feira (9), para 1.260 (700 israelenses e 560 palestinos). Segundo dados divulgados por autoridades dos dois países, mais de 5.000 pessoas dos dois lados ficaram feridas nos bombardeios dos últimos três dias.
O Exército israelense concentra seus esforços para salvar os mais de cem cidadãos sequestrados pelo Hamas, entre militares e civis. De acordo com o governo, os fatos do fim de semana "não têm precedentes em Israel".
Do R7