Primeiro-ministro do Líbano pede à ONU e a “países influentes” que detenham Israel

24/09/2024 04h10 - Atualizado há 1 mês

Najib Mikati acusou Israel de ter um "plano destrutivo" e conduzir uma "guerra de extermínio"

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Fumaça é vista no vilarejo de Khiam, no sul do Líbano, em meio às contínuas hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e as forças israelenses • 25/06/2024REUTERS/Stringer

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, pediu à ONU que pressione Israel a parar a “agressão” contra seu país.

Mikati disse ao seu gabinete que Israel está planejando “destruir vilas e cidades libanesas” e pediu uma intervenção do Conselho de Segurança da ONU e “países influentes”, segundo uma declaração no X.

O premiê interino também acusou Israel de ter um “plano destrutivo” e conduzir uma “guerra de extermínio” contra o Líbano.

“Outra Faixa de Gaza”

No domingo (22), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar preocupado que o Líbano possa ser transformado em “outra Faixa de Gaza”, em meio a ataques crescentes entre Israel e o Hezbollah.

O chefe da ONU afirmou a Fareed Zakaria, da CNN, em uma entrevista exclusiva que a recente detonação de dispositivos de comunicação no Líbano significa que há um “potencial para uma escalada muito mais forte”, que ele teme que possa ser uma “tragédia devastadora para o mundo”.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também comentou a repórteres que continua preocupado com a tensão no Oriente Médio e a possibilidade de um conflito regional mais amplo.

“Faremos tudo o que pudermos para impedir que uma guerra mais ampla estoure. E ainda estamos pressionando bastante”, disse Biden.

Da CNN