O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país, apontou crescimento de 0,44% da atividade econômica em julho na comparação com junho.

A informação foi divulgada nesta terça-feira (19) pelo Banco Central (BC).

O resultado mostrou aceleração em relação a junho, porém o dado desse mês foi revisado pelo BC para baixo para um crescimento de 0,22%, de uma alta de 0,63% informada antes.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 0,66%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 3,12%, de acordo com números observados.

O resultado veio em linha com as estimativas do mercado, que calculava um crescimento da atividade econômica de 0,5% no mês, segundo mediana das estimativas da Bloomberg.

Conjuntura econômica

A divulgação do Banco Central acontece um dia antes da sexta reunião de política monetária Comitê de Política Monetária (Copom) em 2023. O grupo deverá anunciar sua decisão sobre a taxa Selic, hoje em 13,25 ao ano.

A expectativa do mercado é que o Copom anuncie um corte de 0,5 ponto percentual, chegando a uma taxa básica de juros de 12,75% ao ano.

Na última segunda-feira (18), o Boletim Focus, publicado pelo Banco Central, elevou a mediana das projeções para o crescimento do PIB de 2,64% para 2,89% para este ano.

Para 2024 também houve um aumento na projeção do PIB, para 1,50% ante 1,47% na semana anterior.

Além disso, a Secretaria de Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda (SPE) prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 3,2% em 2023, segundo os dados do último boletim macrofiscal divulgado pela pasta.

É a terceira alta consecutiva na projeção da Fazenda e representa um aumento de 0,7 ponto percentual em relação à última previsão da SPE, feita em julho deste ano, que já apontava crescimento econômico de 2,5% neste ano.

De acordo com a Secretaria, revisão para cima reflete no resultado do PIB do segundo trimestre, que cresceu 0,9%, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no começo do mês.

Da CNN*