Portadores de Green Card não serão afetados por medidas anti-imigração

30/01/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

O decreto de Donald Trump anti-imigração, que afeta muçulmanos e refugiados que queiram entrar nos Estados Unidos, não se aplica a portadores de Green Card, afirmou um alto funcionário da Casa Branca, em meio a confusões e raiva sobre a polêmica medida.

O chefe do gabinete de Trump, Reince Priebus, disse à emissora NBC, durante o programa Meet the Press, que a proibição temporária não inclui portadores de Green Card.

Também acrescentou que qualquer pessoa que esteja indo ou voltando para os países em questão - incluindo cidadãos americanos - serão submetidos a uma inspeção adicional.

Priebus foi questionado pelos repórteres se a ordem executiva de Trump assinada na sexta-feira afetaria portadores de Green Card, contrariando as recomendações do Departamento de Segurança Interna.

O Green Card, documento concedido pelo Departamento de Segurança Interna que permite que pessoas nascidas fora dos Estados Unidos possam morar e trabalhar dentro do país, serve como prova de que seu portador é residente permanente e, muitas vezes, está na fila para obter a cidadania americana.

Nós não passamos por cima do Departamento de Segurança Interna. No que se refere aos portadores do Green Card, isso não os afeta, declarou Priebus à NBC.

Sobre o impacto da ordem executiva de Trump nos cidadãos americanos, acrescentou: acredito que se você é um cidadão americano indo ou voltando da Líbia você deveria ser submetido a algumas perguntas quando chegasse ao aeroporto, afirmou.

Priebus também sugeriu que a atual proibição - que afeta viajantes do Iraque, Síria, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen - poderia, eventualmente, ser expandida.

Talvez outros países precisem ser acrescentados à ordem executiva, mas ao invés de fazer isso de uma forma ligeira, que passaria rapidamente, nós usamos sete países já selecionados.

Uma juíza federal divulgou no sábado a suspensão de algumas partes do decreto de Trump, porém o Departamento de Segurança Interna e a Casa Branca insistiram neste domingo que a ordem permanece em vigor.

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