Por que a Microsoft pagou US$ 26 bilhões pelo LinkedIn?

14/06/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Nunca antes em sua história, a Microsoft desembolsou uma quantia tão alta por uma empresa. Nessa segunda-feira (13/06), a fabricante do Windows revelou que pagaria US$ 26,2 bilhões pelo LinkedIn. Mas, por que fez isso? A resposta a essa pergunta pode estar em adicionar poder ao Cortana.

A aquisição deve fortalecer de maneira intensa as ferramentas de produtividade da gigante de software. Além disso, traz a possibilidade de adicionar mais inteligência aos processos corporativos.

Pense na seguinte situação: um vendedor precisa conhecer seus clientes antes de ir oferecer algo a ele. Esse processo de identificação/mapeamento do perfil de seus interlocutores toma um esforço considerável. Por que, então, não delegar essa tarefa a um ajudante?

É aí que entra o assistente virtual. Atualmente, o Cortana é capaz de oferecer informações básicas. Integrando a ferramenta ao banco de dados da rede social corporativa pode garantir um poder extra a rotinas comerciais de praticamente toda organização.

O futuro digital da Microsoft indica que o assistente será capaz de trazer mais valor para aprofundar o relacionamento corporativo, entregando informações poderosas para sedimentar conexões entre executivos.

Com um volume mais robustos de dados (vamos lembrar que o LinkedIn agrupa dados profissionais com mais de 400 milhões de pessoas, sendo que muitas delas são executivos com poder de compra e influencia) o contexto aponta para poder mais intenso de sugestão.

A Microsoft já conhece nossos calendários, os horários de nossas reuniões, quem trabalha conosco e algumas de nossas expertises, tudo isso através do Outlook, do Dynamics CRM e do Delve. Esse conjunto de ferramentas forma o Office Graph.

Somando isso a um conjunto mais amplo de dados, é possível alimentar as ferramentas de inteligência e aprendizado de máquinas. “Ao conectar esses dois mundos a mágica acontece”, sentenciou Satya Nadella, CEO da Microsoft.

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