Policial mata jovem de 18 anos , durante discussão por causa de som alto, e depois ameaça se suicidar

08/11/2021 07h30 - Atualizado há 3 anos

Após crime, policial ameaçou cometer suicídio

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Foto: Reprodução

O subtenente da Polícia Militar do Ceará, Reginaldo Alves da Silva, matou a tiros no sábado (6) o jovem de 18 anos, Diogo Lima dos Santos, em Fortaleza (CE). O crime aconteceu no bairro Paupina e os dois se desentenderam por conta de som alto, o que teria motivado os disparos.

A vítima estava em uma moto com outro homem no momento dos disparos. O ocupante da motocicleta era um rapaz de 26 anos, não identificado. Ele também foi ferido pelas balas e encaminhado para uma unidade de saúde.

Após o crime, o policial, que estava de folga, trancou-se em casa e ameaçou cometer suicídio. Após duas horas de negociação, o policial se rendeu e entregou arma e colete balístico.

Ele foi encaminhado para o 30º DP (Distrito Policial), onde foi autuado em flagrante por homicídio e em seguida, levado para o Presídio Militar.

Confira a seguir a nota na íntegra da SSPDS (Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social):

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informa que a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) apura as circunstâncias de um homicídio seguido de lesão corporal, ocorridos na noite desse sábado (6), no bairro Paupina - Área Integrada de Segurança 3 (AIS 3) de Fortaleza.

Na ocasião, um subtenente da Polícia Militar, de folga, disparou contra duas pessoas que estavam em uma motocicleta. Um rapaz de 18 anos não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. Outro homem, de 26 anos, também foi atingido.

Equipes das Forças de Segurança foram acionadas e conduziram o militar para o 30º Distrito Policial (DP), onde ele foi autuado em flagrante por homicídio e em seguida, recolhido para o Presídio Militar. Uma equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) também estiveram no local. Testemunhas foram ouvidas e as equipes da Polícia Civil seguem com as investigações sobre o caso.

Renata Barros

MIDIAMAX