PM mata policial federal com tiro de fuzil na orla da Barra da Tijuca
Disparo aconteceu após confusão em um quiosque na noite deste domingo (17)
O policial federal Francisco Elionezio Braga Oliveira, de 38 anos, foi morto por um policial militar, na noite de domingo (17), durante uma confusão em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo as primeiras informações registradas na ocorrência, por volta das 19h30, uma equipe da PM parou na orla e pediu para usar o banheiro do estabelecimento. Neste momento, o segurança teria dito que havia um homem armado e alterado no local.
Ainda segundo o relato, o PM solicitou a identificação do suspeito, que, na sequência, teria sacado a pistola, apontado para o militar e dado um tapa no rosto dele.
Em nota, a Polícia Militar, informou que os policiais foram ameaçados e acabaram revidando. Atingido por dois tiros de fuzil, um no peito e um no pescoço, Francisco Elionezio não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Na ação, uma mulher também foi atingida por um disparo. Ela foi levada para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas já foi liberada.
O policial federal era lotado no Grupo de Pronta Intervenção (GPI) da corporação, no Rio. Ele ficou conhecido em Brasília por salvar uma menina engasgada em um restaurante, no último dia 15 de outubro. O agente estava na capital federal para fazer um curso no Comando de Operações Táticas (COT).
Francisco Elionezio deixou a esposa, também da PF, e três filhos, um de seis anos, um de cinco e um bebê de um mês.
Procurada pela CNN, a Polícia Federal informou que está acompanhando de perto as investigações, que, “a princípio, estão sendo conduzidas pela Polícia Civil”.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que solicitou a perícia e as imagens das câmeras corporais dos policiais para análise, além de ouvir testemunhas e os PMs envolvidos na ação. A Corregedoria da PM foi acionada e as armas dos militares e do agente federal foram apreendidas para perícia.
Isabelle Saleme da CNN