PF leva líder de facção na fronteira do Paraguai para segurança máxima

02/05/2018 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

A Ditcum foi deflagrada no início deste mês visando a impedir o estabelecimento, na região de fronteira com o Paraguai, de uma célula do PCC

O traficante Luan Lino de Andrade, conhecido como Pirlo, foi transferido de Londrina para a Penitenciária Federal de Catanduvas, também no Paraná, pela Polícia Federal. Pirlo foi o principal alvo da Operação Dictum e é apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) na região.

A PF divulgou interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça em que Pirlo mantinha frequentes contatos com demais membros da facção ou com candidatos a integrarem a organização criminosa. Nas conversas, eles falam sobre procedimentos esperados dos membros e sobre os pagamentos então devidos, além de falar de assassinatos.

Com os áudios, a polícia concluiu que os delitos praticados pelo PCC apenas ocorrem com autorização dos líderes da facção recolhidos em penitenciárias federais, com exceção de William Camacho, vulgo Marcola. A única forma de se buscar evitar o ataque a instituições públicas, como anunciado nos áudios, é o isolamento dos criminosos, garantindo-se que não tenham acesso a meios de comunicação, diz nota da PF.

A Ditcum foi deflagrada no início deste mês visando a impedir o estabelecimento, na região de fronteira com o Paraguai, de uma célula do PCC. A remoção de Pirlo para a unidade prisional de segurança máxima foi operacionalizada por agentes do Depen, órgão responsável pela administração penitenciária em nível federal e responsável pela unidade de Catanduvas.

Com informações do Estadão Conteúdo

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