Pastora é morta a tiros pelo sobrinho dentro de igreja em briga por herança
Guilherme confessou crime motivado por disputa de herança
A pastora Marta foi morta a tiros após seu sobrinho invadir uma igreja no Espírito Santo. O suspeito encontrado perto da igreja é Guilherme, que confessou à polícia que cometeu o crime após uma discussão familiar sobre uma herança compartilhada. Após ser preso, Guilherme afirmou ter jogado o revólver fora.
Uma pastora foi morta a tiros pelo próprio sobrinho dentro de uma igreja do bairro Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim (ES) – cidade localizada a cerca de 130 quilômetros da capital capixaba – na noite da sexta-feira, 13. Marta Alves de Oliveira, de 56 anos, chegou a ser atendida por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas teve a morte constatada.
Em contato com o site IstoÉ, a Polícia Militar do Espírito Santo informou que o suspeito entrou na igreja e efetuou disparos contra a mulher. O irmão da vítima relatou aos PMs que o investigado estava no local na noite do crime e afirmou que mataria Marta. Posteriormente, o homem alegou que, assustado pelas ameaças, entrou na sua residência e logo depois ouviu dois disparos e gritos.
O suspeito foi identificado por uma patrulha das forças de segurança próximo à igreja, mas os agentes tiveram de utilizar a força e spray de pimenta para contê-lo depois de o sujeito resistir quando abordado. O investigado relatou que era ameaçado de morte pela pastora e confessou o crime.
Procurada pelo site IstoÉ, a Polícia Civil declarou que o sobrinho da pastora, de 20 anos, foi conduzido à 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, sendo autuado em flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil e com recurso que impossibilitou defesa da vítima.
As autoridades apuraram se a motivação do suspeito foi uma disputa patrimonial que está em curso na família. O corpo da pastora foi enviado à SML (Seção Regional de Medicina Legal) do município, onde passará por processo de necropsia.
De acordo com a corporação, o jovem foi encaminhado ao CDP (Centro de Detenção Provisória) e está à disposição da Justiça.
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