Papa pede que budistas birmaneses superem preconceito e ódio

29/11/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

O Papa Francisco, recebido nesta quarta-feira pela máxima instituição budista de Mianmar, considerou necessário superar todas as formas de incompreensão, de intolerância, de preconceito e de ódio, no momento em que o país é criticado em todo o mundo por causa da crise dos rohingyas.

Convidado a discursar ante o Comitê do Sangha Maha Nayaka (instituição nomeada pelo governo que regula o clero budista), o Papa evitou falar especificamente sobre a minoria muçulmana, vítima de uma limpeza étnica, segundo a ONU e os Estados Unidos.

Na terça-feira, Francisco pediu respeito a todos os grupos étnicos, mas evitou pronunciar a palavra rohingya e não fez menção direta ao êxodo dessa minoria muçulmana vítima de perseguições para Bangladesh.

Em um discurso pronunciado diante das autoridades civis do país na capital, Naypyidaw, o Papa também defendeu um compromisso pela justiça e respeito aos direitos humanos.

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Foto: AFP