Países árabes rompem relações diplomáticas com o Catar por apoio ao terrorismo
Pelo menos seis países árabes romperam, nesta segunda-feira (5), suas relações diplomáticas e consulares com o Catar. Isso porque a nação é acusada de apoiar o terrorismo.
O governo do Reino (saudita) decidiu romper relações diplomáticas e consulares com o Estado do Catar e fechar todos os portos terrestres, marítimos e aéreos para meios de transporte de nacionalidade catariana, afirmaram as autoridades à agência oficial saudita, SPA .
O Cairo, capital do Egito, acusa o país de apoiar as operações terroristas no Sinai e de intervir nos assuntos internos do Egito e dos países da região, de modo a ameaçar a segurança nacional árabe e favorecer as diferenças dentro das sociedades árabes.
Segundo a agência oficial de notícias WAM, os Emirados Árabes reiteraram o seu compromisso e apoio aos países do Golfo e acusaram a nação de minar a segurança e a estabilidade da região, bem como de descumprir os compromissos e acordos internacionais.
Após o anúncio do rompimento das relações diplomáticas, a Qatar Airways suspendeu todos os voos para a Arábia Saudita, segundo a France Presse .
De acordo com a agência oficial barenita BNA , da mesma forma que os Emirados Árabes, o Bahrein justificou o rompimento das relações com a suspeita de que o país financia o terrorismo, que está assoc iado com o Irã.
Reações
Em resposta à decisão dos países árabes, o ministro do exterior catariano afirmou que o rompimento das relações é injustificada. São baseadas em reivindicações alegações que não têm base de fato, disse o ministro à Reuters.
Fora do país, as reações também não foram das melhores. Um alto funcionário iraniano, ainda segundo a Reuters, disse que a decisão dos país árabes em cortar relações com a nação não ajudaria a acabar com a crise no Oriente Médio.
Já o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, disse em Sidney, na Austrália, onde está em visita oficial, que a decisão dos países árabes sobre o Catar pode ter um efeito significativo para a luta contra o terrorismo.
Com informações da Agência Brasil.
Ig