As inscrições para a décima nona edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica foram prorrogadas até hoje (31), após problema na divulgação, porque cartazes e convites não foram impressos por falta de dinheiro.

A promoção da olimpíada deste ano foi feita pela internet e redes sociais, o que leva o coordenador nacional da competição, astrônomo João Batista Garcia Canalle, a acreditar que o número de inscritos deve ser menor do que em 2015. Ano passado houve participação de 9,5 mil escolas, 837 mil estudantes e 64 mil professores.

Canalle ponderou que há um grande potencial a ser explorado, uma vez que 16 mil escolas estão cadastradas. Não fazemos distinção entre as escolas, assegurou. Podem participar escolas públicas e privadas, tanto da área rural como urbana, e também os colégios militares. Não importa, reforçou ontem (30) em entrevista.

A olimpíada ocorrerá no dia 13 de maio. O certame é dividido em quatro níveis, sendo os três primeiros para alunos do ensino fundamental e o quarto, para estudantes do ensino médio. A prova é composta de dez perguntas, das quais sete se referem à astronomia e três à astronáutica.

João Canalle informou que os alunos do ensino médio que obtiverem nota acima de sete são convidados a participar de um processo de seleção que elegerá as equipes que representarão o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica e na Olimpíada Latino-americana de Astronomia e Astronáutica de 2017.

Esse processo consiste em três provas de múltiplas escolhas feitas pela internet que classificará cerca de 200 alunos que serão reunidos em um hotel fazenda onde ficarão dois dias fazendo provas de vários tipos. A partir da prova presencial, serão formadas equipes que irão às duas olimpíadas internacionais. Serão 15 alunos, distribuídos por três equipes de cinco.

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