No Japão, 6 em cada 10 celulares são da Apple, aponta pesquisa

15/08/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Recentemente, a consultora de inteligência de mercado Newzoo lançou uma pesquisa para comemorar os 10 anos de existência do iPhone. De acordo com o levantamento, o Japão é o país com a maior fatia de mercado de iPhones. Lá, 60% dos celulares são da Apple. Por outro lado, a China é o lugar em que há mais iPhones em uso: 228 milhões, um terço de todos os iPhones no mundo.

Além de ser o país com mais iPhones – desbancando populares empresas locais como Huawei, Xiaomi e Oppo –, a China também é o lugar do mundo com maior penetração de smartphones. O país possui uma população de mais de 1,3 bilhão de pessoas, e 717.310.000 usam pelo menos uma vez por mês esse tipo de dispositivo móvel.

Os Estados Unidos são o segundo país com mais iPhones (120 milhões de dispositivos em uso). Na terra do tio Sam, 47% de todos os celulares são da Apple. A pesquisa ainda detectou que 49% do total de iPads vendidos desde o lançamento, em 2010, estão em uso, representando 169 milhões de tablets.

iPhones mais utilizados no mundo

A pesquisa observou um fato interessante: pouco menos de 50% de todos os iPhones em uso (cerca de 370 milhões de dispositivos) foram lançados em 2014. O iPhone 6 é o campeão, representando 30% de todos os 728 milhões em atividade. Em seguida, estão o iPhone 6S e 6S Plus (26%), além do iPhone 7 e 7 Plus (19%).

O estudo ainda destacou o fato de 85% dos dispositivos da Apple executarem o iOS 10.3, sistema operacional mais recente da Apple. Com a concorrente Google, o resultado foi extremamente negativo: só 11% dos usuários utilizam o Android 7, sistema mais recente desenvolvido pela companhia.

Revolução mercadológica

A Apple desestabilizou o mercado em 2007 com o anúncio da primeira geração do iPhone. O celular era inovador e pretendia revolucionar a forma como as pessoas utilizavam dispositivos móveis. Com uma tela sensível ao toque, conexão à internet e, posteriormente, uma loja de aplicativos, as pessoas puderam ter acesso a uma enorme quantidade de recursos além do simples envio de mensagens e das chamadas por voz.

O primeiro smartphone da maçã tinha configurações básicas em relação aos de hoje: uma tela de 3,6 polegadas, modestos 4 GB de espaço e uma câmera de 2 megapixels. No primeiro ano, foram vendidos 1,4 milhão de iPhones. Em 2017, o dispositivo representa 60% de toda a receita da Apple. Para se ter uma ideia, em março deste ano, foram vendidos nada mais nada menos do que 1,16 bilhão de iPhones em todo o mundo.

Colaboração Raphael Granucci

A Tribuna News

Foto: Raphael Granucci