Mãe entregou filho assassino após ele confessar que “fez besteira”

25/06/2025 11h31 - Atualizado há 7 dias

Após cometer latrocínio na madrugada de 2ª (23/6), João Vítor Gomes de Araújo, de 23 anos, confessou o crime à sua mãe

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Igo Estrela/Especial para o Metrópoles

A mãe de um dos suspeitos de matar um jovem de 21 anos durante assalto no Recanto das Emas, na madrugada de segunda-feira (23/6), entregou o filho e a arma do crime a policiais civis.

João Vítor Gomes de Araújo, de 23 anos, confessou que tinha “feito alguma besteira” ao chegar em casa agitado. Ele disse à mãe que havia misturado “clonazepam (Rivotril) com cocaína”, que estava com dois “manos” na rua e que, ao avistar a vítima em uma bicicleta, deu um empurrão nela para tentar roubar o celular.

O que aconteceu

Um homem de 21 anos morreu esfaqueado após sofrer assalto na Quadra 109 do Recanto das Emas, na madrugada desta segunda;

Segundo informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), integrantes do 27º Batalhão foram acionados para o endereço;

Quando a equipe chegou ao local, o próprio homem, antes de morrer, informou que havia sido vítima de assalto cometido por três bandidos.

A vítima chegou a pedir ajuda em uma boate da região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A perícia da Polícia Civil do DF (PCDF) assumiu o local.

Ainda de acordo com a versão do suspeito, ele e a vítima entraram em luta corporal, e ele usou uma faca para esfaquear o jovem três vezes. Após o crime, o assassino fugiu para casa correndo e os outros dois comparsas levaram a bicicleta da vítima.

Em casa, o suspeito confessou à mãe que “fez merda e que tentou matar alguém, mas não sabia se a pessoa havia morrido”.

Policias civis da 27ª Delegacia de Policia (Recanto das Emas) prenderam João Vítor no local onde o latrocínio foi cometido.

A mãe do jovem o levou ao local do crime e o entregou aos policiais juto com a faca utilizada para matar a vítima.

Após receberem informações sobre a ocorrência, os agentes iniciaram intensas diligências nas ruas da região administrativa para tentar identificar e prender os outros dois autores.

Nathália Cardim, Jade Abreu

METRÓPOLES