IML identifica osso que não era de Alany junto ao corpo da criança

30/08/2023 04h16 - Atualizado há 1 ano

De acordo com a família da menina, exames forenses para a identificação da vítima de 9 anos podem durar até dois meses

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REPRODUÇÃO/RECORD TV

O IML (Instituto Médico-Legal) de São Paulo achou um osso com o corpo da menina de 9 anos que não pertence ao esqueleto de Alany Izilda Floriano Silva. A criança foi encontrada esquartejada dentro de uma geladeira no sábado (26), na zona sul da capital.

Segundo a família de Alany, as equipes do IML continuam analisando os restos mortais da menina para a identificação do corpo, em um processo que pode demorar até dois meses.

Parte dos restos mortais da menina está no IML Oeste e aguarda a retirada pela família, que deve realizar o enterro da criança em São Paulo ou em Santo André.

Entenda o caso

O assassinato de Alany teria acontecido cerca de 20 dias antes da prisão de Ruth Floriano, de 30 anos, que era a mãe da criança. Ela foi detida em flagrante no sábado (26), após a sogra dela ter encontrado partes do corpo da menina e chamado a polícia.

Ruth, que tem outros dois filhos, uma menina de 2 anos e um bebê de 10 meses, frutos do último casamento, teria cometido o ato para se vingar do ex-companheiro, que era considerado por Alany como pai. Ruth alegou que sofria agressões do homem.

Após ter assassinado a criança, Ruth decidiu mudar da zona leste de São Paulo, onde morava, para uma comunidade na avenida M'Boi Guaçu, no Jardim Ângela, na zona sul. A mudança ocorreu em 16 de agosto, e Ruth foi morar com o novo namorado, Jonathan Queiroz dos Reis.

A atual sogra de Ruth começou a desconfiar da situação depois de perceber que o refrigerador, apesar de continuar enrolado no lençol, estava ligado na tomada. Ela suspeitava que havia drogas e armas dentro da geladeira.

Ruth saiu no sábado (26) e deixou a chave da residência com o namorado. Aproveitando-se do momento, a sogra entrou na casa e encontrou partes dos restos mortais da criança dentro de uma caixa térmica que estava na geladeira.

Augusta Ramos, Estela Marconi e Camila Santos, da Agência Record