Homem atrai abelhas apaixonadas por ele e ganha dinheiro com os insetos
Casos de amor à primeira vista são descritos há séculos na literatura, mas não é muito comum surgirem situações em que outras espécies se apaixonam por seres humanos. Principalmente se o amor for contagioso, como acontece com o queniano Francis Gathuka, por quem as abelhas são, segundo afirma, completamente apaixonadas.
Desde que descobriu o seu “dom”, o homem se tornou uma celebridade no condado de Murang’a. “Eu comecei a atrair as abelhas quando tinha 15 anos de idade. Elas atacavam meus amigos, mas pousavam em mim e ficavam tranquilas”, contou ao site The Nairobian .
Centenas de insetos cobrem seu corpo sem que um ferrão atinja a sua pele, e por mais que muitos aleguem que há algum truque por trás disso, Gathuka insiste que não há nada além de uma conexão misteriosa entre eles.
Hoje, 10 anos depois de descobrir seu poder, o homem aproveitou seu sucesso e conseguiu tirar mais do que mel dos insetos: começou a trabalhar com transporte animal. Ele cobra de 500 a 3.000 shillings quenianos para transportar os animais, já que, normalmente, as pessoas querem se livrar de colmeias que surgiram em suas casas.
No ano passado, por exemplo, o homem ganhou 5.000 shillings para levar os insetos, dentro de um ônibus, de um condado para outro. Gathuka contou que elas ficaram tranquilas e viajaram durante todo o percurso sem causar problema nenhum.
Entretanto, nem todo mundo age com boas intenções. O queniano declarou que já quiseram contratá-lo para machucar outras pessoas, mas ele nunca aceitou.
Insetos desaparecidos
Os roubos destes insetos estão aumentando no Reino Unido na medida em que a população deles vem diminuindo devido à mudança climática e a doenças. Mas, será que estamos falando de roubos ou de casos como o do queniano Gathuka?
No País de Gales, por exemplo, em apenas um mês, a apicultura Katie Haywood foi furtada duas vezes. Ao todo, foram levadas 45 mil dos animais, incluindo quatro rainhas.
Segundo a polícia, os criminosos não estão atrás do mel. O objetivo deles é formar novas colônias de abelhas e, com isso, ganhar dinheiro devido ao baixo número de exemplares atualmente disponíveis no mercado.
Ig