Homem agride e atira na ex-mulher após divórcio em Uberlândia (MG)

05/10/2023 04h19 - Atualizado há 1 ano

Vídeo mostra momento do crime; Polícia Civil aponta que motivação estaria ligada a um conflito após o término do relacionamento

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REPRODUÇÃO/RECORD TV MINAS

Uma mulher de 53 anos foi atingida por três tiros à queima-roupa, disparados pelo ex-companheiro, em Uberlândia, a 537 km de Belo Horizonte. A Polícia Civil informou que a motivação do crime seria um conflito após o término do relacionamento.

A vítima, que é fisioterapeuta e professora de educação física, está em processo de separação e tem medida protetiva contra o ex, Euler Vasconcellos Paiva, de 62 anos. Na última sexta-feira (29), Paiva descumpriu a medida. Imagens do circuito de segurança mostram toda a ação do autor.

Sem se importar com a ordem judicial, o homem foi até a casa da ex para se vingar. Ela chegava em casa de bicicleta pela manhã e, ao abrir o portão da garagem do prédio, foi abordada pelo ex-marido, que a aguardava na rua. Euler agrediu a vítima com vários socos, sacou uma arma de fogo e efetuou vários disparos, que a atingiram na cabeça, próximo à nuca, no maxilar e no braço.

A mulher foi encaminhada ao Hospital de Clínicas da Universidade de Uberlândia, onde foi entubada, sedada e submetida a cirurgias para a retirada das balas. Segundo o boletim de ocorrência, após cometer o crime, o homem saiu do local, subiu em uma moto e foi embora. Em um estacionamento particular em frente ao prédio da vítima, a polícia encontrou um carro em nome do autor, que foi apreendido e removido a um pátio.

A polícia chegou até o endereço do irmão do autor. No local, foi encontrada a moto em que o homem fugiu. A polícia subiu até o apartamento e ouviu um barulho de tiro. Como sabiam que o autor estava armado, os militares pediram reforço e, ao entrar, encontraram o suspeito do crime caído com hemorragia na cabeça, porém respirando. O homem foi levado ao hospital e permanece internado em estado grave sob escolta policial.

Em um dos quartos do apartamento, estava um jovem que disse ser casado com o irmão de Euler. Ele confirmou ter ouvido o disparo, mas alegou não ter saído do quarto, por estar muito doente.

Como houve quebra da ordem judicial, o caso é investigado como tentativa de feminicídio. De acordo com a delegada da Polícia Civil Lia Valeki, “pela posse ilegal de arma de fogo ele ficou cerca de um mês preso e estava em liberdade mediante monitoração eletrônica”.

Carolina Barros, da TV Paranaíba - R7