Por conta da crise, o governo decidiu congelar por sete meses os salários dos servidores públicos. E eles devem manifestar a insatisfação por meio de greve, que começa no dia 23 de setembro. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e mais 20 entidades da categoria pretendem reverter esta decisão.

Com o congelamento, o governo pode conseguir uma economia de R$ 7 bilhões ao transferir o aumento programado de janeiro para agosto de 2016.. Mas, os servidores não estão dispostos a pagar esta conta. A nossa meta é colocar pressão para derrubar essa situação que nos foi imposta. Temos que nos preparar para o pior, disse a Condsef.

Além da greve geral sem prazo definido, a categoria deve promover manifestações nas ruas do País. De acordo com a Condsef, 100 mil dos 850 mil servidores do Executivo estão em greve atualmente – a maior parte são de funcionários de universidades federais. Esses estão parados há mais de 100 dias e os do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) há 70 dias.

Insatisfação

Na última quarta-feira, 16 de setembro, os sindicalistas devem divulgar um manifesto contra o ajuste fiscal. Outra insatisfação é com a decisão de eliminar o abono de permanência, pago aos servidores que adquirem o direito de se aposentar, mas que continuam a trabalhar. São 101 mil servidores nessa situação.

Agência CNM, com informações da Agência Estado