Governo cria site para desmentir boatos divulgados pela internet

19/12/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

A possibilidade de ocorrer um novo confisco na poupança dos brasileiros, a existência de espiões cubanos no Programa Mais Médicos, o fim do Bolsa Família e a aposentadoria somente aos 95 anos. Essas e outras informações que vêm sendo disseminadas na internet, em especial nas redes sociais, passarão a ser alvo do governo federal, com a criação de um site para desmentir o que classifica de boatos.

O que falam por aí, o governo esclarece aqui, anuncia a plataforma. Ontem (17), a presidenta Dilma Rousseff divulgou o novo portal e o classificou como importante ferramenta para conferir informações difundidas na rede sobre o governo. Em fatoseboatos.gov.br, estarão reunidas informações sobre temas que circulam na internet e confundem as pessoas, afirmou Dilma por meio do Twitter.

Até o momento, 13 boatos estão descritos no novo portal. Para cada fato identificado, o site destina uma nova aba em que explica em texto, imagem e vídeo, a contextualização de ações que supostamente ocorreram, como, por exemplo, se Dilma teria mandado colocar chip nas pessoas. Isso é puro invencionismo para assustar a população. O que o governo propôs, e agora está sendo discutido no Congresso Nacional, é a criação do Registro Civil Nacional, justifica a página.

De acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, novos tópicos no site serão criados a partir do momento em que forem identificados novos boatos na internet. O objetivo é esclarecer a população sobre informações que não condizem com a verdade divulgadas na rede, informou o Planalto. O site é gerenciado pela Secretaria de Comunicação Social, por meio do Gabinete Digital.

Na internet as coisas fogem do controle. Antes de passar para frente qualquer boato sobre o governo, passe por aqui e verifique, sugere a plataforma, que também possui um espaço destinado para que os internautas enviem dúvidas sobre se alguma informação é boato ou não.*

Agência Brasil