Fobia isola ruandês de mulheres há 55 anos: "Deixam-me com medo"

26/10/2023 04h40 - Atualizado há 1 ano

A história de Nzamwita foi transmitida em um documentário compartilhado em agosto no canal de YouTube Afrimax TV

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© @choquei/ X (antigo Twitter

Callixte Nzamwita é um ruandês de 71 anos que vive isolado e afastado de mulheres há 55 anos devido a uma fobia denominada ginecofobia, que é a aversão ou receio de se aproximar de algo relacionado ao feminino.

A história de Nzamwita foi transmitida em um documentário compartilhado em agosto no canal de YouTube Afrimax TV.

De acordo com publicações internacionais, o idoso descreve ter um "medo extremo de mulheres". Ele justifica sua escolha de se isolar ao afirmar: "A razão pela qual me tranquei aqui dentro e coloquei uma cerca em minha casa é porque quero ter a certeza de que as mulheres não se aproximarão de mim".

É importante destacar que a ginecofobia não é reconhecida como um transtorno pela área médica.

No decorrer do filme, Nzamwita conta que começou a se isolar aos 16 anos e desde então mantém uma rotina solitária, vivendo confinado em seu pequeno espaço, onde cozinha, dorme e realiza outras atividades.

Nzamwita enfatiza que a maneira como vive atualmente é suficiente para ele e que não tem interesse em ter mulheres por perto, pois elas o deixam com muito medo.

Uma mulher que mora perto de Nzamwita confirma a situação, relatando que ele se mantém distante. Ela menciona que, ao tentarem ajudá-lo, ele não permite que se aproximem ou falem com ele. Em vez disso, eles entregam coisas à distância, arremessando-as para sua casa, e ele aceita à distância o que é oferecido.

Esse caso ilustra a intensidade das fobias e como elas podem impactar significativamente a vida de uma pessoa, levando-a a tomar medidas extremas para evitar o objeto de seu medo. Também destaca a importância de respeitar as escolhas individuais das pessoas, mesmo que essas escolhas possam parecer incompreensíveis para os outros.

 POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL