Estado Islâmico degola acupunturista acusado de bruxaria por militantes

23/01/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Segundo a testemunha, seu amigo e um outro homem foram decapitados, sob a acusação de bruxaria, por um carrasco que portava um facão

Um acupunturista foi decapitado por militantes do Estado Islâmico após ser acusado de bruxaria, na cidade de Sirte, na Líbia. A revelação foi feita nesta por semana por Haaji Mohammed, um amigo da vítima, que foi ouvido pelo jornal britânico “The Telegraph”. A testemunha, que fugiu da região sitiada pelos terroristas e atualmente vive em um local seguro na cidade de Misrata, também na Líbia, contou que a execução aconteceu há alguns meses.

Segundo a testemunha, seu amigo e um outro homem foram decapitados, sob a acusação de bruxaria, por um carrasco que portava um facão. “Eu conhecia aquele homem pessoalmente. Ele não era um bruxo, era apenas um terapeuta alternativo que trabalhava com homeopatia e acupuntura. Ele foi acusado erroneamente”, contou Mohammed. Uma plateia acompanhou a execução.

É comum em regiões tomadas por militantes do Estado Islâmico que pessoas sejam decapitadas por serem tomadas por bruxas ou pela prática de magia negra, informou o jornal britânico “Daily Mail”. Até mesmo ilusões de ótica são condenadas pelo jihadistas.

Relatório anual sobre terrorismo do Departamento de Estado dos Estados Unidos revela que o Estado Islâmico já ultrapassou a Al-Qaeda como principal grupo terrorista no mundo. O documento aponta a capacidade do grupo em recrutar militantes e divulgar sua mensagem pelo mundo. O grupo já domina diversos territórios na Síria e no Iraque.

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