Estado de São Paulo já registra seis mortes por febre amarela

31/01/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

A Secretaria de Saúde de São Paulo informou nesta segunda-feira (30) que o Estado já registra seis mortes confirmadas por febre amarela. Do total, em apenas dois casos as vítimas ficaram doentes em território paulista – Batatais e Américo Brasiliense. Os outros quatro casos foram importados de Minas Gerais, onde ocorre um surto da doença.

Outras 17 pessoas estão com casos suspeitos de febre amarela silvestre. Dessas, quatro são do interior de São Paulo e as demais de Minas Gerias, Pará e Amazonas. Os números foram divulgados durante um encontro sobre arboviroses com a participação de prefeitos e secretários municipais da saúde de todos os municípios do Estado.

A reunião foi marcada na capital paulista para reforçar e aprimorar as estratégias de prevenção e enfrento à dengue, zika, chikungunya e febre amarela, doenças que podem ser transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti . Os casos de febre amarela transmitida pelo vetor, entretanto, não são registrados no País desde 1942.

Atualmente, só os mosquitos Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus no País. Os macacos são os principais hospedeiros, mas se uma pessoa não vacinada acaba entrando em contato com um mosquito contaminado pode ficar doente também.

Por enquanto, a vacina continua sendo recomendada apenas para pessoas que residem ou viajam para regiões endêmicas dentro ou fora do País . Atualmente, são 19 Estados brasileiros na chamada “Área de risco da febre amarela”.

Apesar do medo da doença se espalhar, os moradores devem saber que nem todo mundo pode tomar o imunizante. As doses são contraindicadas para crianças menores de seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas ou com doença inflamatórias crônica, doenças do timo e alergia a ovo.

Outras arboviroses

O número de casos de dengue caiu 76,3% em 2016, comparando com o ano anterior. Em 2015, foram registrados 162.053 casos da doença no Estado. A queda também foi vista no número de mortes, que passou de 488 para 97 no mesmo período. Já nos primeiros 30 dias de 2017 foram notificados 23 casos, sem mortes.

Em relação à chikungunya, foi confirmado um caso de São Paulo neste ano, enquanto em 2016 foram 1.084, entre autóctones e importados. Ainda não há registros de zika, mas no ano passado foram notificados 4.086 casos da doença.

Com informações da Agência Brasil

Ig