Estação da Luz terá obras emergenciais para tentar reabrir na segunda (28)

24/12/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

A estação da Luz, na região central de São Paulo, passará por obras emergenciais, que devem durar até três dias, para que as plataformas de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) possam voltar a receber passageiros. A liberação da circulação de trens, que pode ocorrer na segunda-feira (28), dependerá de nova avaliação, a ser realizada após esses serviços de emergência.

O diretor de engenharia da CPTM, Carlos Roberto dos Santos, diz que serão realizadas obras de escoramento na parede interna da área afetada pelo incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa, localizado no prédio da estação da Luz, na segunda (21). Também será necessário a retirada do entulho.

O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) realizou perícia no local na terça (22) e fez uma série de pedidos e recomendações para que as plataformas possam ser usadas com segurança. Existe um risco de que a estrutura caia sobre as plataformas de embarque e desembarque dos trens.

Segundo a CPTM, os bombeiros e a secretaria estadual de Cultura, a estação só reabrirá na próxima segunda se as obras emergenciais garantirem a segurança dos usuários. O IPT reavaliará as condições da estação no final de semana. Ainda assim, a reabertura da estação ocorreria de forma parcial, sem a liberação da entrada principal, que fica em frente ao Parque da Luz, e da entrada da rua Mauá. Os usuários acessariam as plataformas pela passagem subterrânea na integração com o Metrô.

Cerca de 400 mil passageiros circulam diariamente pela estação da Luz. A interrupção teve início na tarde de segunda (21). Após o incêndio, o prédio da estação da Luz foi interditado pela Defesa Civil do Município de São Paulo. O órgão, que é responsável por verificar a existência de riscos oferecidos à população e liberar o uso do imóvel, decidiu nesta quarta (23) que a estação ficaria interditada para passageiros e trens até que a CPTM atendesse aos pedidos do IPT e da própria defesa civil municipal.

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