Em Mato Grosso, estudantes criam fralda biodegradável a partir do amido da mandioca
Ela tem várias marcas e tamanhos, com sistema reforçado de proteção e que se ajusta ao formato do corpo. É uma facilidade na rotina diária de muitas casas. Estamos falando da fralda descartável.
Mas, a revolução que facilitou os cuidados com crianças e pessoas acamadas, por exemplo, também trouxe um problema: o que fazer com o plástico; uma das matérias-primas usada em sua produção?
Em Mato Grosso, estudantes do Instituto Federal participantes do projeto Células Empreendedoras resolveram então buscar uma alternativa ao problema e investir em uma fralda biodegradável.
A aluna Mariana Nunes conta que a motivação partiu também de uma experiência pessoal.
O produto substitui o plástico sintético do petróleo pelo bioplástico vindo do amido da mandioca. Além de ajudar na preservação do meio ambiente a proposta busca baratear o preço das fraldas.
Mariana explica que o protótipo ainda está em fase de testes e passa por algumas dificuldades.
Ainda que não tenha data para ser lançada no mercado, a fralda biodegradável se soma aos esforços de diminuir o consumo de plástico no Brasil. De acordo com o Instituto Federal de Mato Grosso, o tempo de decomposição do produto é de SEIS meses enquanto a fralda convencional demora cerca de 500 anos.
Por Michele Moreira
Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC