Desaparecidos a um mês são encontrados mortos com tiros na cabeça

03/04/2022 11h53 - Atualizado há 2 anos

Mortes ocorreram em uma área de influência do Exército do Povo Paraguaio

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(Foto: Reprodução/Última Hora)

Foram reconhecidos como Esteban David Valenzuela, de 28 anos, e Julio César Aveiro Cárdenas, de 31 anos, os homens encontrados mortos após desaparecerem há cerca de um mês em uma área de influência do EPP (Exército do Povo Paraguaio), próxima à fronteira com o Brasil. Os dois foram baleados a queima roupa na região da cabeça.

A conformação foi feita pelo Ministério Público do Paraguai. Conforme a imprensa local, os dois teriam sido assassinados na manhã deste sábado (2) e a causa da morte foi traumatismo craniano. Ambos foram baleados à queima-roupa por uma arma 9 mm.

O tenente-coronel Luis Apesteguía, porta-voz da FTC (Força Tarefa Conjunta), confirmou que a distância da fazenda onde os dois trabalhadores desapareceram é de menos de 10 quilômetros de onde foram encontrados mortos. Da mesma forma, indicou que até agora não foram encontrados panfletos ou provas que indiquem que os responsáveis ​​sejam do Exército do Povo Paraguaio.

No entanto, Apesteguía assegurou que estão intensificando o trabalho de investigação na área em busca de mais evidências que possam levar aos autores, que até agora não descartaram que poderiam ser membros do grupo armado.

Mortos com tiros estavam desaparecidos

Esteban Valenzuela e Julio Aveiro desapareceram no dia 5 de março nas imediações da fazenda San Jorge, conhecida como Mbarakaja’i, onde exerciam o seu trabalho como esgrimistas.

De acordo com os dados, os dois trabalhadores foram caçar portando uma arma de fogo, presumivelmente uma espingarda, e desde então nunca mais se ouviu falar deles. Horas antes, o mesmo havia acontecido com o professor aposentado Carlos González Britos, de 57 anos.

Gabriel Neves

MIDIAMAX