Brasil pede mobilização internacional para evitar escalada de conflito no Oriente Médio
Em nota, o Itamaraty afirmou que o governo acompanha ‘com grave preocupação’ os ataques do Irã a Israel
m meio à tensão mundial após ataques do Irã contra Israel, o governo brasileiro emitiu uma nota afirmando que acompanha “com grave preocupação” a situação e ressaltando o potencial destrutivo da disputa na Faixa de Gaza. “O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada”, diz o comunicado oficial divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
Na nota, o governo reafirmou a posição em busca de uma contenção do conflito. Lembrou, ainda, que desde o início da disputa em curso na Faixa de Gaza, vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã.
Além do recado à comunidade internacional, o Itamaraty recomendou que não fossem realizadas viagens para a região, exceto em casos essenciais. Para os viajantes que já estão nos países em alerta, a instrução é acompanhar as orientações divulgadas pela embaixada brasileira. “O Itamaraty vem monitorando a situação dos brasileiros na região, em particular em Israel, Palestina e Líbano desde outubro passado.”
Entenda
O Irã lançou um ataque inédito contra Israel entre a noite de sábado (13) e a madrugada de domingo (14) em resposta ao ataque israelense contra o consulado iraniano. Após lançar os mísseis e drones, o Irã sinalizou o fim da ofensiva. Em comunicado publicado pela Missão Permanente do Irã nas Nações Unidas no X (antigo Twitter), as autoridades disseram que o “assunto pode ser considerado concluído”.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, informou que o Irã lançou mais de 200 projéteis em direção ao território israelense, o que inclui mísseis e drones. Segundo ele, “a vasta maioria” desses artefatos foram interceptados, com apoio de aliados.
Bruna Lima, do R7, em Brasília