Bebê resgatada após 40 dias na Amazônia colombiana completou um ano enquanto estava perdida na mata

10/06/2023 10h13 - Atualizado há 1 ano

Cristin Mucutuy sobreviveu a uma queda de avião no dia 1º de maio. Ela e os irmãos passaram 40 dias desaparecidos na Amazônia colombiana

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© Forças Militares da Colômbia

Cristin Mucutuy, a irmã mais nova entre as crianças que passaram 40 dias desaparecidas na Amazônia colombiana após um acidente aéreo, completou um ano enquanto ainda estava perdida na selva.

De acordo com os veículos da imprensa local, Blu Radio e RTVC Noticias, a bebê fez aniversário no dia 26 de maio.

"Cristin Ranoque Mucutuy, a caçula das 4 crianças que permanecem perdidas nas selvas do Guaviare, comemora nesta sexta-feira seu primeiro ano de vida 🎂 Aqui contamos como está indo a #OperaciónEsperanza no território", publicou o perfil do RTVC na data.

De acordo com os veículos da imprensa local, Blu Radio e RTVC Noticias, a bebê fez aniversário no dia 26 de maio.

Após 40 dias de buscas, as quatro crianças que estavam desaparecidas na Amazônia colombiana devido a queda de um avião foram encontradas com vida nesta sexta-feira (9).

As quatro crianças desaparecidas são irmãs e pertencem a comunidade indígena Uitoto. Elas estavam no voo com a mãe, que foi encontrada morta. Os nomes são:

Lesly Mucutuy, de 13 anos;

Soleiny Mucutuy, de 9 anos;

Tien Mucutuy, de 4 anos e

Cristin Mucutuy, de 1 ano.

Relembre o caso

O acidente aconteceu no dia 1º de maio. O voo faria o trajeto entre Caquetá e San José del Guaviare, uma das principais cidades da Amazônia colombiana. Pouco depois da decolagem, o piloto informou haver falhas na aeronave, que desapareceu dos radares logo depois. No início das buscas, os corpos dos três adultos foram encontrados.

Equipes de busca encontraram as primeiras pistas de que as crianças tinham saído pela mata, se afastando do local do acidente. Entre os objetos estavam: fraldas, a tampa de uma mamadeira, tesoura, mamadeira, um maracujá mordido e, a cinco quilômetros da cena do acidente, pegadas de criança.

Por G1