Após polêmicas, Facebook pretende mudar de nome e focar no metaverso
A nova representação simbólica da empresa deverá ser anunciada no dia 28 de outubro, durante a conferência anual Connect
Alicia Miyashiro
Uma das marcas mais conhecidas mundialmente, o Facebook planeja um reposicionamento e deve mudar seu nome e marca já na próxima semana.
De acordo com a revista Istoé, a empresa de Mark Zuckerberg vai mudar de nome com foco no metaverso, que deve ser anunciado no próximo dia 28, durante conferência anual 'Connect'.
Acredita-se que o novo nome está relacionado ao produto apresentado em agosto, que consiste em um mundo virtual, o Horizon – acessado pela plataforma Oculus.
O Facebook também deve apostar em novas tecnologias de realidade aumentada e virtual através da implementação do metaverso, novo paradigma da rede social.
É possível entender o metaverso como um projeto que une conceitos de Realidade Aumentada (RA) - uma tecnologia que, segundo a Istoé, permite sobrepor elementos virtuais à visão da realidade, e da Realidade Virtual (RV), que permite uma imersão em um mundo construído virtualmente.
O projeto do metaverso foi anunciado por Zuckerberg em julho deste ano. Para esta ideia, o Facebook anunciou recentemente a criação de mais de 10 mil vagas de emprego na Europa.
Além de destinar R$10 milhões para incentivar criadores e programadores a criarem o projeto de realidade virtual.
A plataforma enfrenta, atualmente, graves acusações da ex-executiva, Frances Haugen, que acusa a empresa de disseminar discursos de ódio e notícias falsas para aumentar sua margem de lucro.
Após o discurso de Haugen ao Congresso dos Estados Unidos, as ações do Facebook caíram mais de 12%, segundo a CNN Internacional.
Neste sentido, estas mudanças buscam reverter a queda de credibilidade e reputação da empresa, que é dona também do Whatsapp, Messenger e Instagram.
Além disso, o Facebook foi condenado pela justiça dos EUA a pagar U$14 milhões por negar trabalho a cidadão estadounidenses – a empresa teria reservado as vagas apenas à imigrantes com vistos de trabalho temporário em 2018 e 2019, de acordo com a CNN.
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